14 de julho de 2013

PRA FECHAR MAIS UM FIM DE SEMANA

*Há muito tempo eu ouvi dizer que um homem vinha pra nos mostrar que todo o mundo é bom e que ninguém é tão ruim. O tempo voa e agora eu sei que só quiseram me enganar. Tem “gente boa” que me fez sofrer. Tem gente boa que me “faz chorar”. Agora eu sei e posso te contar: Não acredite se ouvir também  que alguém te ama e sem você não consegue viver. Quem vive, mente mesmo sem querer. E fere o outro, não pelo prazer, mas pela evidente razão, sobreviver. Não é possível mais ignorar que quem me ama me faz mal demais. Mas ainda é cedo pra saber se isso é ruim ou se é muito bom. O tempo voa e agora eu sei que só quiseram me enganar. Tem gente boa que me fez sofrer. Tem gente boa que me faz chorar. “Quem vê o seu rosto só pensa no bem que você pode fazer a quem tiver a chance de te possuir”. Mal sabe como é triste ter amor demais e nada receber que possa compensar o que isso traz de dor. Por tudo o que isso traz de dor.

*Letra de ‘Agora Eu Sei’ – Zero (participação de Paulo Ricardo).

METIDOS I

Vivemos no Brasil. Aqui o malandro é esperto e o idôneo é idiota. Observo em São Miguel que muitos seguem esta postura. Afinal, a moda é esta.

Penso, porém, pois sou um antiquado, que é deselegante ir a uma festa sem ser convidado. Já os penetras, além de considerar normal, acham que fazem uma obrigação.


A exemplo da grande maioria, aprecio o dinheiro. E quanto mais, melhor. Entretanto, faço parte dos taxados retrógados, que buscam - através do trabalho incorruptível - uma condição financeira melhor e não por atalhos através de falcatruas e ‘esquemas’.

METIDOS II

Os ‘metidos’ não medem as consequências, se divertem com a reputação e zombam da impunidade. Inclusive, muitos dos que participaram das manifestações em São Miguel, salvando as devidas proporções, são tão corruptos quanto os políticos depravados.


A exceção são os jovens. Lamentável que, com o avançar da idade, vários serão arrastados pela correnteza das ‘manhas’ da ilicitude.

METIDOS III

Por essas e outras admiro e me espelho nos antissociais corretos. Que não se misturam e, muito menos, roubam, ludibriam e exploram. Principalmente aqueles que poderiam aderir à vida do ‘dinheiro fácil’.

Mas cada um cada um. E confesso que até admiro os procedimentos - e ‘criatividade’ - dos metidos. Aos honestos, resta lamentar por não terem sido ‘agraciados’ com o ‘gabaritado dom’ dos pilantras.