Vivemos no Brasil. Aqui o malandro é
esperto e o idôneo é idiota. Observo em São Miguel que muitos seguem esta
postura. Afinal, a moda é esta.
Penso, porém, pois sou um antiquado, que
é deselegante ir a uma festa sem ser convidado. Já os penetras, além de
considerar normal, acham que fazem uma obrigação.
A exemplo da grande maioria, aprecio o dinheiro.
E quanto mais, melhor. Entretanto, faço parte dos taxados retrógados, que
buscam - através do trabalho incorruptível - uma condição financeira melhor e
não por atalhos através de falcatruas e ‘esquemas’.