31 de janeiro de 2017
A PIOR DAS DROGAS I
“Quando
não bebia era uma ótima pessoa. Prestativa e trabalhadora”. Ouvi vários
comentários desse tipo - e semelhantes - sobre Felix Guaragni, acusado de
assassinar a facadas três pessoas em Barra Bonita. Ele estava embriagado.
Por isso,
às vezes, chego a pensar que a bebida alcoólica – para quem não sabe beber – é a
pior das drogas.
E, além
de lícita, está disponível em cada esquina. Além disso, pode ser adquirida por
qualquer pessoa maior de 18 anos de idade.
A PIOR DAS DROGAS II
Não estou
fazendo apologia às drogas ilícitas (maconha, cocaína, ecstasy e por aí vai).
Jamais. Aliás, não foram poucas as encrencas que arrumei por condenar o tráfico
e o uso destes entorpecentes.
Mas a
realidade mostra que inúmeras mortes são causadas por causa do álcool. É fato.
E irão acontecer muitas outras. No próximo final de semana, em algum lugar do
Estado - para não dizer região -, alguém perderá a vida ou ficará com sequelas
irreversíveis por causa da bebida alcoólica.
Entendo
que já está na hora de, ao menos, as autoridades começarem a pensar mais
seriamente sobre a situação. O problema é que, de repente, os que podem
alterar o cenário querem que a coisa continue do jeito que está.
A PIOR DAS DROGAS III
Não é
raro duas pessoas passarem o dia bebendo e por uma discussão banal brigarem.
Uma fica gravemente ferida e passa vários dias internada na UTI. Tirando, às vezes, o lugar de alguém que não bebe e adoeceu por causa do árduo trabalho ou outra situação.
E mais: se o bebum sobreviver terá que se submeter, bem provavelmente, a um longo tratamento.
E mais: se o bebum sobreviver terá que se submeter, bem provavelmente, a um longo tratamento.
Quem
paga? Nós. Sejamos bebedores ou não. Importante lembrar que, no mínimo, 15% dos
orçamentos da União, Estados e municípios têm que, obrigatoriamente, ser
destinados à saúde - beneficiando, muitas vezes, quem não merece.
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