31 de janeiro de 2017

EXTRAOFICIAL

Uma super balada está sendo programada para a abertura da temporada 2017 da Hipster, em Carazinho – uma das melhores casas de show do Sul do Brasil.


A princípio, a festa acontece em março. 
Hipster: as melhores baladas do Noroeste gaúcho acontecem aqui

BELAS DE CARAZINHO

Fernanda Uczay

A PIOR DAS DROGAS I

“Quando não bebia era uma ótima pessoa. Prestativa e trabalhadora”. Ouvi vários comentários desse tipo - e semelhantes - sobre Felix Guaragni, acusado de assassinar a facadas três pessoas em Barra Bonita. Ele estava embriagado.

Por isso, às vezes, chego a pensar que a bebida alcoólica – para quem não sabe beber – é a pior das drogas.

E, além de lícita, está disponível em cada esquina. Além disso, pode ser adquirida por qualquer pessoa maior de 18 anos de idade.  


A PIOR DAS DROGAS II

Não estou fazendo apologia às drogas ilícitas (maconha, cocaína, ecstasy e por aí vai). Jamais. Aliás, não foram poucas as encrencas que arrumei por condenar o tráfico e o uso destes entorpecentes.

Mas a realidade mostra que inúmeras mortes são causadas por causa do álcool. É fato. E irão acontecer muitas outras. No próximo final de semana, em algum lugar do Estado - para não dizer região -, alguém perderá a vida ou ficará com sequelas irreversíveis  por causa da bebida alcoólica.

Entendo que já está na hora de, ao menos, as autoridades começarem a pensar mais seriamente sobre a situação. O problema é que, de repente, os que podem alterar o cenário querem que a coisa continue do jeito que está.  


A PIOR DAS DROGAS III

Não é raro duas pessoas passarem o dia bebendo e por uma discussão banal brigarem. Uma fica gravemente ferida e passa vários dias internada na UTI. Tirando, às vezes, o lugar de alguém que não bebe e adoeceu por causa do árduo trabalho ou outra situação. 

E mais: se o bebum sobreviver terá que se submeter, bem provavelmente, a um longo tratamento.

Quem paga? Nós. Sejamos bebedores ou não. Importante lembrar que, no mínimo, 15% dos orçamentos da União, Estados e municípios têm que, obrigatoriamente, ser destinados à saúde - beneficiando, muitas vezes, quem não merece.