Todos os meios de comunicação do Extremo
Oeste divulgaram o caso, menos o que os ouvintes e leitores queriam mais saber:
o nome do proprietário da empresa de autopeças de São Miguel, preso, na semana
passada, acusado de participar de uma quadrilha que, segundo reportagem exibida
em rede estadual, pelo Jornal do Meio Dia, da Record, é acusada de roubo e
desmanche de veículos. Eles teriam roubado, pelos menos, nos últimos meses, 20
veículos – a maioria camionetes avaliadas em mais de R$ 100 mil.
O nome do suposto envolvido de São
Miguel, conforme a reportagem, é Isidoro Antônio Funes. Não estou o condenando. Condenar ou absolver é atribuição da Justiça. Eu apenas cumpro com o dever do jornalista que é o de divulgar a notícia completa.
Funes seria o responsável
pelo desmanche das camionetes e comercialização das peças. Ainda, de acordo com
a matéria, baseada nas informações da Polícia, ele teria encomendado 20
camionetes e já teria recebido sete.
Além dele, outras nove pessoas,
incluindo uma mulher, além de dois adolescentes, estariam envolvidas no esquema
e foram indiciadas pela Polícia. Com exceção do migueloestino, todos residem no
litoral do Estado.
É preferível
não divulgar uma notícia do que publicá-la pela metade.
Em
tempo:
este espaço está à disposição dos acusados ou de seus advogados para, se
julgarem necessário, apresentarem suas versões.
Jornalista tem que divulgar a notícia
completa e permitir que o acusado, se quiser, apresente sua versão. A Polícia
já fez o seu trabalho. Quem julga é o juiz.