Fevereiro
de 1997. Era o repórter da RBS/TV Chapecó, sucursal de São Miguel. Tudo ia bem
até que, numa quinta-feira à tarde, simplesmente me comunicaram que tinha sido
transferido a Joaçaba. Era pegar ou largar, pois o Departamento de Jornalismo
daqui seria desativado.
Cheguei
lá no começo da tarde de domingo. Um calor abafado infernal. O Rio do Peixe
imundo. Fui conferir o apartamento que tinha previamente alugado – às presas e
por telefone. Entrei e saí. Fiquei na casa do cinegrafista que morava na vizinha
Herval do Oeste. Três dias. Comuniquei, então, que não ficaria lá e pedi
demissão.
O
coordenador de Jornalismo e grande amigo, Jânio Mayer, na tentativa de demover
minha decisão, propõe: “Roger: você ainda não tirou férias. Vou liberá-lo no
feriado de Carnaval para pensar melhor”. Aceitei.
A maior
festa popular do Brasil começava no sábado, mas eu me antecipei e iniciei a
bagunça na sexta. E assim foi no dia seguinte, domingo, segunda e terça. Na
quarta também pulei, só que de dor, numa cama de hospital. Por causa dos
excessos fiquei internado uma semana.
Nem
preciso dizer que nunca mais coloquei os pés na Capital do Meio Oeste.