9 de fevereiro de 2017

COISAS DO ROGER

Fevereiro de 1997. Era o repórter da RBS/TV Chapecó, sucursal de São Miguel. Tudo ia bem até que, numa quinta-feira à tarde, simplesmente me comunicaram que tinha sido transferido a Joaçaba. Era pegar ou largar, pois o Departamento de Jornalismo daqui seria desativado.

Cheguei lá no começo da tarde de domingo. Um calor abafado infernal. O Rio do Peixe imundo. Fui conferir o apartamento que tinha previamente alugado – às presas e por telefone. Entrei e saí. Fiquei na casa do cinegrafista que morava na vizinha Herval do Oeste. Três dias. Comuniquei, então, que não ficaria lá e pedi demissão.

O coordenador de Jornalismo e grande amigo, Jânio Mayer, na tentativa de demover minha decisão, propõe: “Roger: você ainda não tirou férias. Vou liberá-lo no feriado de Carnaval para pensar melhor”. Aceitei.

A maior festa popular do Brasil começava no sábado, mas eu me antecipei e iniciei a bagunça na sexta. E assim foi no dia seguinte, domingo, segunda e terça. Na quarta também pulei, só que de dor, numa cama de hospital. Por causa dos excessos fiquei internado uma semana.


Nem preciso dizer que nunca mais coloquei os pés na Capital do Meio Oeste.