Às vezes chego mesmo a acreditar que minhas duas colunas semanais no Jornal Gazeta Catarinense são realmente bem lidas. Sexta-feira passada, por exemplo, escrevi alguns toques em tom de crítica, sem, no entanto, citar nomes. Poderia tê-los mencionados, pois tudo que disse é verdade. Mas também tenho sentimentos. Sinto pena até mesmo de meus algozes. Talvez não necessariamente deles, mas de seus familiares.
Pois bem, parece que o reboliço foi grande ao ponto da direção do Clube das Bocas de Matilde convocar uma reunião extraordinária. Nela, dizem, também foram intimados a comparecer os dois presidentes de honra. Sujeitos idôneos, éticos ao extremo, incapazes de fazer qualquer maldade ou jogo sujo por ambição ou inveja. O céu certamente os espera. Além disso, são exímios profissionais. Sinceramente não sei o que fazem em São Miguel. São bons demais para estarem aqui. No mínimo deveriam figurar no alto escalão da Rede Globo. Pensando melhor, na Globo não se dariam bem, pois, todos sabemos, a TV dos Marinho não é tão ‘santa’ e os dois, que têm o coração puro, não se adaptariam. Na Record, então, nem se fala.
Fico feliz por ter sido a pauta do encontro. Sempre me achei um cara pacato, deixado de lado, ignorado. Mas agora minha auto-estima aumentou. Sou capaz até de soltar um foguete na virada do ano em comemoração. Sabia que um dia Papai Noel se lembraria de mim e me daria um ótimo presente.
Ainda contaminado pela alegria e pelo excesso de confiança cheguei, por um instante, a pensar em também ser chamado nas reuniões do Clube das Bocas de Matilde como acontece com os dois presidentes de honra. Nesse momento a realidade lembrou-me que isso é impossível. Afinal, para começar, qual a minha experiência em Jornalismo? E mais: não sou daqui e moro em São Miguel não faz muito tempo. Tudo isso, aliado ao meu ar professoral interiorano, exibicionismo, egocentrismo e maquiavelismo, inabilita-me em participar das reuniões de tão distinto clube.
Pois bem, parece que o reboliço foi grande ao ponto da direção do Clube das Bocas de Matilde convocar uma reunião extraordinária. Nela, dizem, também foram intimados a comparecer os dois presidentes de honra. Sujeitos idôneos, éticos ao extremo, incapazes de fazer qualquer maldade ou jogo sujo por ambição ou inveja. O céu certamente os espera. Além disso, são exímios profissionais. Sinceramente não sei o que fazem em São Miguel. São bons demais para estarem aqui. No mínimo deveriam figurar no alto escalão da Rede Globo. Pensando melhor, na Globo não se dariam bem, pois, todos sabemos, a TV dos Marinho não é tão ‘santa’ e os dois, que têm o coração puro, não se adaptariam. Na Record, então, nem se fala.
Fico feliz por ter sido a pauta do encontro. Sempre me achei um cara pacato, deixado de lado, ignorado. Mas agora minha auto-estima aumentou. Sou capaz até de soltar um foguete na virada do ano em comemoração. Sabia que um dia Papai Noel se lembraria de mim e me daria um ótimo presente.
Ainda contaminado pela alegria e pelo excesso de confiança cheguei, por um instante, a pensar em também ser chamado nas reuniões do Clube das Bocas de Matilde como acontece com os dois presidentes de honra. Nesse momento a realidade lembrou-me que isso é impossível. Afinal, para começar, qual a minha experiência em Jornalismo? E mais: não sou daqui e moro em São Miguel não faz muito tempo. Tudo isso, aliado ao meu ar professoral interiorano, exibicionismo, egocentrismo e maquiavelismo, inabilita-me em participar das reuniões de tão distinto clube.
À noite, ao deitar-me, rezarei para sequer sonhar com tamanha honra. Não quero, ao despertar, lembrar que estive ao lado de gente de elevada envergadura moral, mas que tudo não passou de um sonho. Sem dúvida ficaria decepcionado e triste e, certamente, teria que aumentar a minha dose diária de Venlafaxina.
Mas só o fato de meu nome ter sido mencionado por bocas tão puritanas deixa-me envaidecido. Isso não é para qualquer um. Flex, um vira-lata moribundo que adotei, se vivo estivesse, ficaria orgulhoso de seu dono. Quem sabe, até, dar-me-ia a patinha para cumprimentar-me.