5 de março de 2016
TUDO DEU EM NADA I
Numa dessas madrugadas insones ouvia, numa rádio AM, uma canção do José
Augusto. Chama-se ‘Tudo Deu Em Nada’. Prestei atenção na letra.
Em síntese, a música relatava como um jovem casal se conheceu, depois
casou e, por fim, se separou.
Enquanto escutava, lembrei os casamentos que prometiam ser eternos e
acabaram. Também pensei nos casais no início do matrimônio quando tudo é belo.
Entretanto, quase sempre, depois de um tempo, a rotina entra em cena. E, muitas
vezes, tudo acaba em nada.
Nessas horas, inevitavelmente, o ‘como era’ invade o pensamento. Da
vontade de chegar em casa e encontrar a esposa ou o marido. Da primeira
residência que, com muito esforço e economia, conseguiram comprar. Da alegria
da visita da ‘cegonha’. Enfim, do cotidiano que outrora era feliz e hoje
não tem mais graça.
TUDO DEU EM NADA II
Quando se chega nesse estágio, inevitavelmente, a separação aparece. Às
vezes, antes da decisão final, outra pessoa já se apossou do coração da ‘alma
gêmea’ dos tempos idos.
As consequências das ‘paixões’ quase sempre não são boas. Devemos ter
cuidado para não confundir paixão com amor.
O grande problema é que ambos parecem, a princípio, idênticos. Nascem na
mesma fonte. No começo percorrem o mesmo trajeto e suas caraterísticas
praticamente são as mesmas. Só com o tempo para diferenciá-los. E quando ‘tudo
acaba em nada’ não era amor, mas, sim, paixão.
BOA
A vereadora
Maria Tereza Capra encaminhou Moção de Apelo à Prefeitura solicitando que seja
ampliada a obra de canalização do Riacho Guamerim - entre as ruas Almirante
Tamandaré e Sete de Setembro.
Para
Maria Tereza, isso evitará que ocorram alagamentos nas residências da Rua
Almirante Tamandaré.
Ela
lamenta, porém, que o projeto atenderá às necessidades só de uma parte dos
moradores, pois a obra termina antes de algumas residências - sendo que determinadas
famílias continuarão sofrendo por enchentes e convivendo com o mau cheiro do
riacho.
Em tempo: vale
salientar que a canalização foi executada entre os anos de 1983 e 1984. Depois
nada mais foi feito.
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