11 de janeiro de 2014

PUXA-SAQUISMO BARATO

Bajulação em demasia não fica bem. Em alguns casos é até deprimente. Nem o lisonjeado gosta.


Aliás, Shopenhauer, ainda no século XIX, já observou: “Se um cão não suporta ser tratado com excessiva bondade, imagina o ser humano”.

COISA FEIA

Nada contra quem toma cervejas em estacionamentos ouvindo música - desde, é claro, que o volume esteja 'dentro dos limites' -. Agora, quebrar garrafas é atitude de gente baixa. De quem quer chamar a atenção e não sabe como. Beberrões.


E muitos fazem isso nas tardes/noites de domingo na avenida Willy Barth por onde transitam veículos de inúmeras partes do Brasil. Sem contar os paraguaios e argentinos. ‘Certamente’, em suas bagagens, incluem, também, uma ótima imagem da cidade.

MARINA: LINDA E POÉTICA

*Pessoas vão embora de todas as formas: vão embora do nosso coração, do nosso abraço, da nossa amizade, da nossa admiração, do nosso país e até da nossa vida. E, muitas a quem dedicamos um profundo amor, morrem (mesmo estando vivas). E continuam imortais dentro da gente. A vida segue: doendo, rasgando, enchendo de saudade.

Depois entra em cena a aceitação que ameniza a falta. Traz apenas a lembrança que não machuca mais: uma frase engraçada, uma filosofia de vida, um jeito tão característico, aquela peculiaridade da pessoa.

Mas pessoas vão embora. As coisas acabam. Relações se esvaem, ‘paixonites’ escorrem pelo ralo, ‘adeuses’ começam a fazer sentido. E se a gente sente com estas idas e, também, vindas, é por que estamos vivos.

Cuidemos, então, deste agora. Muitos já se foram para nos ensinar que a vida é só um bocado de momentos que podem durar cem anos ou cinco minutos. “E não importa quanto tempo você teve para amar alguém, mas o amor que você investiu durante aquele tempo”. Segundos podem ser eternidades… ou não. Depende da ocasião.
*Autoria: Mariana Streit