Na minha graduação em Jornalismo tinha um professor que, reiteradamente, louvava a "função social do jornalista". Eu e alguns colegas vibrávamos tanto com seus dizeres que esquecíamos que entre teoria e prática existe uma quilométrica diferença.
Além disso, com raras e virtuosas exceções, o entusiasmo de empresários e profissionais que têm condições de ajudar e dizem estar disposto a colaborar não passa de um voo de galinha.
E aí o jornalista opinativo - que preza pela verdade a aponta o que é incorreto - percebe, mesmo que tardiamente, que "papel social" não paga as contas. Quem as quita é o "papel moeda".