UNOESC

Se algumas pessoas soubessem de como falam bem da Unoesc, campus de São Miguel, em outras cidades bem maiores que a nossa – e até capitais –, devido ao bom desempenho profissional dos formados na universidade, com certeza afirmariam que santo de casa “também” faz milagres. E muitos. E muito bem.

IRONIA DO DESTINO

O farmacêutico não chegou a se assustar com o palavrão que Alberto proferiu. Já estava acostumado. Toda sexta-feira, depois das 18h, Bola, como era conhecido, ia à balança. A rotina era sempre a mesma: o peso sempre aumentava e ele, como que automaticamente, dizia um monte de asneiras.

Também já era costume de Alberto gastar horrores na compra de remédios e chás para emagrecer. Aliás, devia ser por isso que o proprietário e os funcionários toleravam seus ataques de fúria.

A exemplo de sua barriga, a conta bancária de Alberto também era gorda. Ele era inteligente. Pertencia a uma família tradicional.

A verdade é que Bola realmente era muito gordo. Para piorar, tinha problema de compulsão: era o primeiro a sentar e o último a sair da mesa. Como se não bastasse, detestava exercícios físicos.

Os amigos de Alberto tinham menos dinheiro que ele. Em compensação não tinham a gordura dele. Praticamente todos faziam sucesso com as mulheres. Nesse ponto residia a maior frustação do Bola. Ele tinha consciência que as moças lhe diziam não por causa do seu peso.

Mas tudo isso não chegava a lhe abalar. Era fanfarrão. Sempre bem humorado, chegava a fazer piada de si mesmo. Era uma companhia agradável. Reclamava, apenas, de seu peso e de não conseguir diminui-lo.

Andréia era a única que dizia gostar de Alberto. No entanto, ele não queria nada com ela. Até a esnobava.

Ninguém entendia o fato de Andréia gostar do Bola. Não era por dinheiro, pois tinha até mais do que ele. A curiosidade de todos aumentava por ela ser bonita e atraente. Mas não adiantava. Os olhos verdes, aliados a pele morena clara e ao corpo perfeito não sensibilizavam Alberto.

Num sábado, depois de uma festa, Alberto deu carona para Andréia. A minissaia da moça mexeu com os instintos dele. Os dois   , que tinham bebido além da conta, acabaram num motel.

No domingo, Alberto, contrariando a si mesmo, ligou para Andréia que ficou surpresa. Os dois saíram. Jantaram juntos. E jantaram muitas outras vezes.

Para espanto de todos, cinco meses depois daquela festa, Alberto anunciou o noivado. As amigas estranharam o fato de Andréia não ter se entusiasmado com a ideia. Mais estranho ainda é que Andréia começou a renegar Alberto. Ele, que tinha um bom-senso de “semancol”, começou a perceber. Junto com a percepção veio à preocupação. E, com as duas, chegou à depressão. 

Bola era a tristeza em pessoa. Não saía mais e, por incrível que pareça, se alimentava mal. Quando ia à farmácia não se dirigia à balança. Também não comprava mais comprimidos para emagrecer, mas, sim, antidepressivos. É que Andréia o esculachava. Todo mundo sabia que ela tinha outro. Estava com Alberto por piedade.

Em pouco mais de dois meses, Alberto emagreceu mais do que todos os regimes que fez juntos. Ficou magro. Agora as mulheres que o tinham rejeitado corriam atrás dele. Chegou a tal ponto que se obrigou a trocar o número do celular. Os amigos afirmavam que queriam estar na pele de Alberto. Entretanto, junto com os quilos extras, a alegria de outrora também se foi.

Bola, que sempre dizia que só seria feliz se emagrecesse, conseguiu ficar magro, porém triste.

O destino foi irônico com Bola. Ontem, quando era gordo e não queria nada com Andréia, que o amava, era feliz. Hoje, magro e apaixonado por Andréia, que não o quer mais, é infeliz. 

E quando nos recordamos da história de Alberto sempre chegamos a conclusão que é inútil condicionar a felicidade aos desejos da estética e não aos da alma.

SEXTA-FEIRA “NEM TÃO” SANTA I

Está próximo de chegar o dia em que aquele que disser que acredita em Deus será taxado de careta. Prova disso foi na Sexta-Feira Santa. O cardápio de muitas famílias foi à base de peixe, regado a muita bebida alcoólica e gargalhadas, sem contar o som alto (incluindo de carros de jovens que circularam por ruas da cidade).

SEXTA-FEIRA “NEM TÃO” SANTA II

Muitos conseguiram se superar. Além da festa, descartaram o peixe e optaram pelo churrasco. Cada um faz o que quer. Entendemos, porém, que pelo menos um dia durante o ano deveria se respeitar o que recomenda a religião.

Em tempo: Ainda há os que jejuaram, entretanto postaram no Facebook os “apetitosos” cardápios com peixes do mar. O ridículo agradece. 

SEXTA-FEIRA “NEM TÃO” SANTA III

Por outro lado há os que jejuam na Sexta-Feira Santa, mas fazem tudo errado durante os outros dias do ano. Tipo a história do ateu que tem uma vida correta e o cristão trapaceiro.

Na verdade, hoje está tudo perdido. Nossa “curtura” é pobre e podre. Os programas de televisão – canal aberto – ditam as regras e isso auxilia na dificuldade de distinguir o certo do errado. 

E COMO DISSE O ILUSTRE (o cafajeste)...

Se maquia tão bem que parece um palhaço.

O SOM

“Então você acha que consegue distinguir o paraíso do inferno? Céus azuis de dor? Você consegue distinguir um campo verde de um frio trilho de aço? Um sorriso de uma máscara? Você acha que consegue distinguir?” – Parte da letra de ‘Wish You Were Here’ – Pink Floyd.

HÁ DEZ ANOS

Quem estará na cidade nos próximos dias é o suplente de senador, Neuto de Conto. O principal objetivo é se reunir com os sócios da Fecularia São Miguel. Comentam, inclusive, que a situação da indústria de fécula não é das melhores.

*Coluna Roger Brunetto, 04 de abril de 2005.  

VÂNDALOS

Coisa de vândalos. Assim classificamos a atitude de um grupo de aproximadamente 15 pessoas que danificou dez carros estacionados em frente a uma casa de shows na madrugada desta quinta para sexta-feira, em Carazinho.

Os covardes, com pedras, garrafas e madeiras quebraram para-brisas, vidros laterais e traseiros, além de amassar e riscar os automóveis. Selvageria.

A Polícia Civil investiga o caso e já teria pistas dos supostos autores desta vergonha.  

Importante ressaltar que se trata de um caso irresponsável e isolado que não condiz com a educação e hospitalidade do povo carazinhense.

NO ESQUENTA...

-‘Sweet Sixteen’ – Billy Idol

-‘So Far Away’ – Dire Straits

-‘Love Street’ – The Doors

-‘The Dead Heart’ – Midnight Oil

-‘Fire Girl’ – Iggy Pop

-‘Enjoy The Silence’ – Depeche Mode

-‘Why Can´t This Be Love’ – Van Halen 

TRAPACEIROS

Muitas pessoas, de São Miguel, de vários segmentos, ganharam dinheiro de forma ilícita. Aliás, algumas são até incompetentes, pois pelo que lograram, roubaram, exploraram ou sonegaram, deveriam estar em melhor condição financeira. O mesmo vale aos ‘coniventes’.

Muitas são as formas de se fazer “rolos”. Poucos são os que não se deixam contaminar pela tentação do lucro fácil.

COMPLICADO

Dirigir em São Miguel é aventura. O negócio por aqui é andar a pé. Como se não bastasse os motoqueiros e motoristas irresponsáveis, principalmente aqueles que não param em rótulas, há, ainda, os ciclistas inconsequentes.

UM BRINDE

Um brinde à beleza de Ana Paula Soares e ao feriadão que está chegando 

DROGAS I

A declaração de uma jovem, publicada em uma revista de circulação nacional, de que já rompeu amizades por causa de drogas ilícitas é uma exceção à regra.

Hoje o que se vê são jovens mergulhando cada vez mais em águas turbulentas regadas à maconha, cocaína, LSD, entre outras drogas que invadem cada vez mais os lares brasileiros, destruindo famílias e alimentando o crime organizado por meio do tráfico. 

DROGAS II

“Se droga fosse coisa boa não teria este nome”, já diria o vovô, ironizado pela sua ‘caretice’, porém sábio em seu ditado. Afinal, não se tem conhecimento de que algum dependente tenha se dado bem.

O problema dos entorpecentes vai muito além dos males que causam à saúde. Prova disso são as inúmeras mortes nos morros.

Nas grandes cidades a Polícia perdeu o controle. Por influência e, também, por ‘conveniência’. É que as drogas são um negócio lucrativo. 

DROGAS III

Se todos tivessem a postura das referida jovem, citada acima, com certeza as coisas seriam diferentes. Os traficantes estariam em extinção e não em proliferação.

Mas a situação é outra.  Bem diferente e, aliada aos bailes funk, é trágica e reflete bem a realidade da população de um país de Terceiro Mundo que idolatra milionários pernas-de-pau e fecha os olhos para o sangue que jorra nas favelas, vindo de disputas por pontos de drogas.

É HOJE

Logo mais, a partir das 20h, na Praça Walmir Bottaro Daniel, tem show com a Bandas Opus Dei. Será o 'Encontro da Paz'. Além de vestir roupa branca, os interessados em assistir a apresentação deverão levar um quilo de alimento não perecível.

“APARÊNCIAS”

Que os supermercadistas de São Miguel têm enormes prejuízos com furtos, todo mundo sabe. Poucos são conhecedores, no entanto, que a maioria dos autores da baixaria é da ‘high society’. Por incrível que pareça! 

E COMO DISSE O ILUSTRE (o cafajeste)

Mais perdido que o cara que levou a namorada pro Carnaval de Salvador.

ACADÊMICAS DE ODONTOLOGIA

Raisse Soares e Andressa Dalmolin 

“FOGO AMIGO”

No livro Código da Vida, o autor Saulo Ramos, um dos mais ilustres juristas do país, insinua, para não dizer afirma, que o responsável pela morte de Che Guevara foi Fidel Castro. Motivo: inveja do carisma do argentino. O cubano teria denunciado o esconderijo do revolucionário na selva boliviana.

VAI SABER...

De uma profissional reconhecida da área da saúde: “Em São Miguel tem marido que trai a esposa. Só que a ‘pulada de cerca’ não é com outra mulher, mas com homens”.

Aliás, isso me faz lembrar Stanislaw Ponte Preta: “Pelo jeito que a coisa vai, em breve o terceiro sexo estará em segundo”.

O SOM

“Estou vivendo em uma época que chama a escuridão de luz. E, apesar do medo, meu coração ainda bate”. Trecho da letra de ‘My Bodyis A Cage’ - Peter Gabriel.

HÁ DEZ ANOS

A CPI do Asfalto, que investiga supostas irregularidades na usina de asfalto, no Bairro São Gotardo (Pedreira), tem como presidente o vereador Adair Bernardi, PT. Carilinho Buratto, PMDB, é o vice. O relator é Leonir Caron, PP.

Coluna Roger Brunetto, 28 de março de 2005.

PRA COMEÇAR BEM O FIM DE SEMANA

Rubiane Neves, de Passo Fundo 

NÃO PERCA

Nesta segunda-feira, 30, a partir das 20h, na Praça Walmir Bottaro Daniel, tem show com a Bandas Opus Dei. Será o 'Encontro da Paz'. Além de vestir roupa branca, os interessados em assistir a apresentação deverão levar um quilo de alimento não perecível. 

SÓ ELOGIOS

Só ouvi comentários elogiosos de quem visitou a VII Extenoleite, realizada no último final de semana, em Santa Helena. Mais de 80 expositores participaram do evento.

O destaque fiou para o show com Teodoro e Sampaio. A dupla sertaneja se apresentou no sábado à noite.

Parabéns a todos que, de forma direta ou indireta, colaboraram para a realização da feira.  

VIVA A VÁRZEA

Sabe quando a gente coloca a mão na boca para disfarçar aquela “risadinha” inevitável? É assim que procedo quando ouço alguns provincianos de São Miguel.

Além de hipócritas, a dicção é péssima.  

FIQUE LIGADO

Cientistas da Universidade de Duke (EUA) afirmam que o uso frequente da maconha, antes dos 18 anos de idade, causa danos irreversíveis à inteligência, à atenção e à memória.

E, segundo a Fundação Britânica do Pulmão (Inglaterra), quem fuma um cigarro de maconha todos os dias tem a mesma chance de adquirir câncer de pulmão do que quem fuma um maço de cigarros diariamente. 

PROVINCIANOS

As tentativas patéticas de algumas pessoas ao tentar que os holofotes fiquem centralizados somente nelas são, acima de tudo, cômicas.

PÉROLAS (internet)

-Em baile de galinha, barata não dança.

-Em festa de formiga não se elogia tamanduá.

-Em lagoa que tem piranha, macaco bebe água de canudo.

-Sapo não vai a baile de cobra.

-Passarinho que acompanha morcego amanhece de cabeça para baixo.

-Em festa de sapo, mosca não dá rasante.

-Raposa quando sai para roubar galinha não avisa nem o cachorro.

-Em lagoa que tem piranhas, jacaré nada de costas.

BELEZA RARA

Aline Galleazzi, que neste Carnaval foi uma das integrantes do Bloco ‘Os Perdidão’, como pode se observar pela camiseta, é, sem dúvida, uma das mais belas de São Miguel

BABAQUICE

Faz algum tempo. Não lembro o nome do programa. No entanto, não esqueço a história. Uma mulher dizia que já tinha flagrado o marido com outra, pelo menos, oito vezes. A filha era testemunha.

O marido também estava no programa. Para pedir perdão. Ele tinha dois minutos para persuadi-la a perdoá-lo. Não precisou de “tanto tempo”. Em menos de um minuto a mulher se rendeu e aceitou seu “arrependimento”.

Quem sabe ela precisará ser traída mais oito vezes para a “ficha cair”. 

DISSE TUDO I

Uma senhora disse para todos que a ouviam que não visitava o túmulo do seu pai, que morreu há 20 anos, pela simples razão que ele não está lá. Segundo ela, nos túmulos só estão os cadáveres e o que vale é o espírito.

DISSE TUDO II

Não quero sugerir que os túmulos não tenham que ser cuidados. Mas venerá-los é besteira. O que a alma do morto precisa, principalmente se o finado não teve uma conduta adequada em sua passagem pela terra, é de rezas. E orações podem ser feitas em qualquer lugar. 

MORAL

A Torfresma Industrial Ltda exportou produtos metalomecânicos para Dubai. 

COISA FEIA

Ficar devendo em bares é coisa feia. Se não tem dinheiro para “sustentar o vício” abandone-o. Ou “volte” quando tiver grana.

A propósito: Em São Miguel tem muita gente “metida à boa” que é boa também nos calotes. Ah se os atuais e antigos donos de bares da cidade abrissem a boca...

CRUELDADE

É impressionante a que ponto chega a crueldade de alguns seres humanos (?). Refiro-me aos apreciadores - e defensores - de brigas de Pit Bulls e, também, outras raças de cães. Em alguns casos um coelho - ou outro animal inofensivo - serve de ‘isca’ para começar o triste e vergonhoso “espetáculo”. Também há as rinhas de galo.

E não sejamos ingênuos de pensar que é só o povão que participa desta vergonha. Também há muita gente “engravatada” envolvida.

CURTINDO A BRISA DO MAR

Parabéns a Gisele Peruzzolo que festeja idade nova neste domingo

VOOS CEGOS

Apesar dos traumas e tragédias, a verdade é que muita gente desliga o “transponder” que funciona em algum ponto do celebro, avisando-nos dos riscos de excessos e aventuras. Por exemplo: quando avançamos no limite do cheque especial ou, então, nos confrontamos com paixões furiosas.

Ou, ainda, quando não paramos na dose prudente, seja líquida ou sólida, em forma de vinho ou massa.

O “transponder” avisa, mas, infelizmente, quase sempre continuamos o voo cego, rumo ao excesso.    

ELOGIOS

Ficou ótimo o site do C.E. Guarani. O mesmo vale para a fanpage. Parabéns aos idealizadores e mantenedores. 

COLÍRIO

Impossível ficar indiferente aos olhos de Júlia Albuquerque

IMPRUDENTES I

Não é de se admirar que em São Miguel aconteçam tantos acidentes envolvendo motos. Pela atitude irresponsável de muitos condutores é até pouco.

Não respeitam nada. Agem como se fossem os “donos do trânsito”. Lamentável é que muitas vezes suas “peripécias” atingem pessoas inocentes. 

IMPRUDENTES II

O desatino de alguns motoqueiros surpreende. Refiro-me àqueles que, ao se dirigir à Unoesc, ultrapassam pela direita.

Suponho que quem frequenta uma universidade seja inteligente para distinguir o certo do errado.

Chego a pensar que fazem isso para aparecer. Coitados. O olhar da “plateia” é de desprezo. Jamais de admiração.  

O CARA

Martin Luther King foi um dos maiores ativistas pelos direitos humanos. Ele trazia no coração o desejo de ver todos os seres humanos vivendo de forma pacífica, respeitando direitos iguais para todos, vivendo em paz e empunhando a bandeira de amor ao próximo.

Seu inesquecível discurso ‘Eu Tenho um Sonho’, no qual Luther King relata a permanência da segregação racial nos Estados Unidos, mesmo após 100 anos de abolição da escravatura naquele país, emociona até hoje.

Vale registrar, ainda, que o ativista foi o mais ovem ganhador do Prêmio Nobel da Paz. Foi em 1964, anos 35 anos de idade. 

PARABÉNS

Patrícia  Hahn se formou sábado, 14, em Direito, pela Unoesc, campus de São Miguel

E COMO CANTAROLAVA O “ZÉ POBRE”...

Nessa longa estrada da escola...Sempre rezo pro ônibus quebrar...Na esperança de furar o pneus...E não ter que ir estudar...

O SOM

“Estamos mais do que oprimidos por centenas de abraços e um milhão de boas palavras”. Trecho da letra da música ‘Solitaire’ - Interpol.

HÁ DEZ ANOS

Depois do vereador, Deoclécio Zanatta, reivindicar, na Legislatura passada, a instalação de um posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR 163, entre São Miguel e Guaraciaba, agora foi a vez do também vereador, Carlinho Buratto, formular o pedido. Um dos argumentos de Buratto é de que, proporcionalmente, o Oeste de Santa Catarina é uma das regiões com maior índice de mortes por acidentes em rodovias federais no Brasil. Segundo ele, a média nacional é de que uma em quatro mil pessoas morre em acidentes em rodovias por ano. Já no Oeste catarinense é de uma em duas mil.

         *Coluna Roger Brunetto, 21 de março de 2005. 

DOAÇÃO DE ÓRGÃOS I

O médico, abatido, encara a mãe do jovem internado em estado grave e diz: “Só um transplante poderá salvá-lo. Infelizmente, porém, não há órgão compatível. Lamento”. 

Como deve ser complicado para um profissional da medicina proferir uma frase deste tipo. Pior: como é difícil alguém estar diante de situação semelhante.

Respeito, mas confesso que é complexo aceitar que em pleno século XXI muitos se opõem a doação de órgãos.

DOAÇÃO DE ÓRGÃOS II

Os contrários a ideia poderão argumentar que este tipo de ação só beneficia abastados. Mentira. E, ademais, o que vale é a intenção. O intuito do doador é salvar vidas. Se, por acaso, acontecer interferência em favor de alguém a culpa não será dele.

Um simples gesto de amor ao próximo pode mudar o semblante de muitos enfermos e seus familiares.   

DOAÇÃO DE ÓRGÃOS III

Penso que a felicidade de uma família que teve um ente salvo graças a uma doação de órgãos é a mesma dos familiares dos doadores. Afinal, no meu entender, poucas atitudes são tão sublimes.

Pergunto: Quais os benefícios de ser sepultado com as vísceras? Deixamos que elas salvem vidas.     

OTÁRIOS SÃO ELES

Algumas pessoas têm a mania de ironizar quem frequenta a universidade, classificando-os de “universiotários”. Parvos são os que proferem essas bobagens. Aliás, essa manifestação é própria de quem não cursou uma graduação.

         

TUDO DE BOM

A cirurgiã-dentista Gabriela Bocalon Simon festeja aniversário hoje 

ATÉ HOJE...

A música ‘Carecas da Jamaica’, de Nei Lisboa, gravada em meados dos anos 1980, em parceria com Humberto Gessinger, tem uma letra formidável. Apesar do tempo, a composição cai como uma luva em determinadas situação da atualidade. 

REALIDADE

Em alguns acidentes graves, com vítimas fatais, uns se preocupam em auxiliar e outros em “filmar”. 

FELICIDADES

O diretor da Rede Peperi de Comunicação - sete emissoras de rádio; cinema e portal -, Adilson Baldissera, recebe, logo mais, na cobertura de seu apartamento, no prédio da Rede Peperi - um dos design mais modernos do Oeste catarinense -, familiares e amigos mais chegados para comemorar o seu aniversário.

A LARANJA QUE CAIU LONGE DO PÉ

Cornássio Cornélio Cornutti era de origem italiana. Seus antecedentes moraram na Sicíllia. Terra dos mafiosos. Aliás, dizem que o bisavô de Cornássio veio fugido ao Brasil por ter se envolvido com a esposa de um tal de Dom Ceguetti. Nunca se soube da veracidade do caso. No entanto, era de conhecimento de todos que, no Brasil, o patriarca da família colecionava amantes.

Aos 16 anos de idade Cornássio saiu de casa. O motivo foi uma briga por causa das amantes do pai. Nessa época o avô paterno dele morreu. A causa foi uma doença venérea contraída de uma mulher, num romance extraconjungal.

Devido à competência e honestidade, Cornássio foi rapidamente promovido na empresa que trabalhava. Aos 22 anos já era gerente de um departamento. Estavam sob sua responsabilidade mais de 50 funcionários. Entre seus subordinados, estava Adultérica Adulterai. Moça bonita e de corpo escultural. Todo mundo a cobiçava. Não demorou muito para que Cornássio se apaixonasse por ela. Do namoro para o casamento foi questão de meses.

Para desgosto do jovem italiano, a esposa era fascinada pelas histórias das aventuras amorosas do bisavô. Mas ele a amava. Dizia ser um privilegiado em ter uma mulher daquelas. Ele dava tudo que ela pedia. Não a deixava trabalhar fora.

A vida de Cornássio se resumia do trabalho para casa e da casa para o trabalho. Não tinha boca para nada. Muito menos para discutir com a esposa. Respeitava-a ao extremo.

A primeira filha do casal nasceu. Uma linda morena de olhos azuis. Alguns estranharam. É que Cornássio era claro de olhos castanhos e Adultérica ruiva de olhos pretos.

Certa vez, num churrasco, com seus dois melhores amigos, Cornássio confidenciou que depois do quinto mês de casamento a esposa diminuiu consideravelmente o desempenho sexual.

Ricardão, ‘um moreno de olhos azuis’, considerado o melhor amigo do italiano, o consolou: “Pelo menos assim você não corre o risco de ser traído. Muitas vezes, as mulheres fogosas procuram satisfazer seus ‘desejos’ fora de casa”. Flávio Jakatabo, o segundo melhor amigo de Cornássio, concordou. Ele era de origem japonesa. Muito magro e de baixa estatura, com uma mancha saliente no lado esquerdo do rosto.

O tempo passou e o segundo filho de Cornássio chegou. O recém-nascido teve que ficar um tempo na incubadora por causa do pouco peso. Era franzino. Além disso, tinha os olhos puxados e, ‘inexplicavelmente’, uma mancha no canto esquerdo da face. 

AS APARÊNCIAS ENGANAM I

Foi nas eleições presidências de 1989. Quando determinado candidato apareceu na televisão, durante a propaganda eleitoral gratuita, um amigo disse: “Quem o conhece vota nele, mas que o conhece bem, não”.

Muitas vezes, um político aparenta ser bom, justo e correto. Mas a realidade é outra. Bem diferente. Só que a grande massa não sabe. Confia no cordeiro sem ter conhecimento - por ingenuidade ou ignorância - que seu interior é revestido de lobo.  

AS APARÊNCIAS ENGANAM II

Poucos sabem que entre o verde e o amarelo há muitas cores. Talvez, por isso, em todas as eleições pessoas simpáticas a corrupções logram êxito.

Quando eleitas, as negociatas ‘afloram’. Às vezes a máscara cai, porém todos enxergam - ou querem enxergar -.  

LINDA E CULTA

A poliglota (português, inglês, espanhol e francês), Daniela Maria Baldo, de Descanso, atualmente reside em New York

O QUE COMENTAM...

As promoções que acontecem nos finais de semana em São Miguel sempre são as mesmas. Sobra mesmice. Falta criatividade.

E COMO DISSE O ILUSTRE (o cafajeste)...

Não adianta falar no plural para pessoas que só pensam no singular.

HÁ DEZ ANOS

Já está no ar o novo site da Câmara de Vereadores de São Miguel. É só acessar: camarasmo.sc.gov.br. A hope-page é digna de elogios. Méritos ao secretário executivo, Gilmar Baldissera, o Gica, que foi o idealizador da ideia.

*Coluna Roger Brunetto, 13 de março de 2005.

AFINAL, HOJE É SEXTA-FEIRA

Patrícia Seger de Souza, na balada 

VALEU A LEITURA

O escritor, político e intelectual italiano, Ignazio Silone (1900/1978), agraciado, em 1969, com o Prêmio Jerusalém pela Liberdade do Indivíduo na Sociedade, em um de seus artigos, publicado na obra literária ‘Ontem e Hoje’, foi extremamente feliz ao escrever que “a fama de muitos profetas se baseia na péssima memória de suas plateias”.

PENSO ASSIM

Concordo com todas as reivindicações do magistério estadual. Vou além: Os professores - em todas as esferas e órgãos que atuam - deveriam ser muito mais valorizados do que são atualmente.   

“DESPACHOS”

É deplorável que ainda existam crápulas que matam animais para “rituais de magia negra”. Estas pessoas são bem menos que os bichos. O mesmo vale aos que pagam para a realização dos “trabalhos”.

Sei que as autoridades competentes têm questões mais importantes para resolver. No entanto, essas situações precisam ser investigadas e, obviamente, os responsáveis penalizados.

TRÂNSITO I

A problemática no trânsito em São Miguel não se limita a falta de lugares para estacionar. É necessário que os motoristas sejam educados. A grande maioria, por exemplo, não respeita as rótulas. Outros cometem verdadeiras ‘barbeiragens’.

Tem condutor, inclusive, que não poderia sequer conduzir uma carroça. Ou até poderia. Desde que estivesse no lugar dos bois.

TRÂNSITO II

Ainda há os motoristas que não têm problemas físicos e - numa extrema demonstração de falta de respeito - estacionam em vagas destinadas a portadores de necessidades especiais.

Enquanto existirem os “parvos do trânsito” - e são inúmeros - os problemas só tentem a aumentar. 

NO MÉXICO

Quem recebeu os parabéns pra você na terça, 10, foi a farmacêutica Riciane Basso, de Descanso. Na foto, a bela na Ilha das Mulheres

GENTALHA

É lamentável que a população de São Miguel tenha sua imagem arranhada por causa de gente velhaca, sem vergonha, nefasta. Valem menos que nota de "R$ 4,00".  É por causa dessa gentinha que somos motivo de piadas por quem mora em outros lugares onde a “evolução” chegou mais cedo.

Sinto pena dos bons que, por causa da ação desses arcaicos, são atingidos indiretamente. Como se todos procedessem da mesma forma que os devassos - que envergonham o município -.

MAIS SABEDORIA

Como seria bom se as emissoras de rádio do Extremo Oeste entrevistassem ou promovessem  programas de debates com os(as) professores(ras) do curso de Direito da Unoesc, campus de São Miguel.

Além de sabedoria e cultura, seriam bem mais produtivos para os ouvintes que já cansaram de ouvir políticos e afins e notícias policiais.

CLASSIFICADOS (da Internet)

Vende-se pastor alemão, mãe americana, pai brasileiro, avô cearense e tia paraguaia. Ninhada de duas fêmeas e cinco machos (mas nem tanto). Já vão com pedigree, mas aceitam carne fresca também. Contatos com Hau Hau.

  

Vende-se vestido para noiva. Compre e ganhe descontos progressivos: 10% no aluguel do vestido da noiva; 20% no traje dos padrinhos; 30% no aluguel da batina do padre e 50% na compra dos ternos dos advogados para o divórcio. Show room e “dress drive” na Praça Santo Antônio Casamenteiro, s/n. 

E COMO DISSE O ILUSTRE (o cafajeste)...

Tem namoro que parece filme: dura, no máximo, três horas. 

O SOM

“Como você sabe quando é hora para você ir? Como você pode parar quando você não sabe como começar? Como você pode voltar quando você não sabe por que você está aqui? Como você pode ver quando seus olhos começaram a fechar? Como você vai ouvir quando você já ouviu tudo isso antes? Como você faz todas as coisas que você quer fazer? Como você pode atuar quando você nunca leu o roteiro?” Parte da letra ‘Questions’ – INXS.

HÁ DEZ ANOS

O casal Lawson e Janeska Gambatto está deixando São Miguel. O próximo final de semana será o último que passam por aqui. Eles vão morar em Passo Fundo. Na cidade gaúcha, gerenciarão mais uma revenda de veículos adquirida pela família Gambatto. 

         *Coluna Roger Brunetto, 08 de março de 2005.

FORMATURA DA BÁRBARA

Bárbara Filippi formou-se em Direito pela Furb, em Blumenau. A colação de grau aconteceu no Teatro Carlos Gomes. O baile foi realizado no elegante Clube Bela Vista. Na ocasião, a formanda recebeu familiares e amigos íntimos.

Vale salientar que em outubro, Bárbara foi aprovada nos dois exames da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Ou seja: se tornou advogada antes da formatura.

De volta a São Miguel, a filha do João Carlos e da Tita pretende atuar no ramo de advocacia durante três anos. Depois se dedicará aos estudos para prestar concursos.

A bela advogada se diz feliz por ter alcançado seu primeiro objetivo e anseia por novos desafios e conquistas.

Em tempo: Bárbara é irmã da Karinna que em junho do ano passado se formou em Medicina, também pela Furb. Recentemente a médica foi aprovada em quatro hospitais para realizar a residência. Optou por um, em Santa Maria, onde se especializará em ginecologia e obstetrícia.   

Bárbara Filippi

A formanda com os pais João Carlos e Tita 

A nova advogada com o namorado Wesley Andrade 

Turma de formandos da Furb, de Blumenau 01/2015

O IMPERCEPTÍVEL I

Aprendi - sem ninguém me ensinar - a perceber a intenção oculta, o objetivo mascarado, a ‘verdadeira’ finalidade de atitudes protagonizadas por certos tipos de seres humanos.

É a tal coisa que se demora em aprender, mas depois não esquece mais. É que independente das raças a essência do modus operanti "deles" é igual.

O IMPERCEPTÍVEL II

Confesso que até admiro determinados ardilosos. A esperteza está na camuflagem, no fazer confundir. Impressiona-me a habilidade desta gente. Suas artimanhas são minuciosamente planejadas. E de forma magistral. Por isso suas ações são exitosas.

São inteligentes, sem dúvida. Lamentável que usam o ‘precioso dom’ para práticas inescrupulosas. Mais inteligentes e ricos (de espírito) seriam se aplicassem a rara peculiaridade em ações que visam o bem.

Em tempo:  Engana-se quem pensa que me refiro a políticos. Inclusive muitos que são ligados à política são fantoches deste emaranhado de malévolos. 

PROVOCANTE

A dançarina Joice Schineider, de bem com a vida 

LÁ E CÁ

A corrupção em Brasília envergonha-me de ser brasileiro. No entanto, não sejamos ingênuos. Em São Miguel, reservada as devidas proporções, é igual.

E, por aqui, as tramoias vão muito além das politicagens. Envolve muita “gente boa”. Incluindo da “alta” - apenas não sei alta do que -. 

ATÉ QUANDO?

Em todas as eleições as promessas rolam livres, leves e soltas. E a grande maioria não é cumprida. E os menos esclarecidos são ludibriados. O povo não aprende: despreza o bom administrador e aplaude o que não tem palavra.

E quando, na bodega, a cachaça fala “em siglas partidárias” sai debaixo.  A ignorância, aliada à embriaguez, não é cômica: é trágica.

Até quando veremos pessoas boas fora da política porque não são “populares” e fanfarrões no poder? A população precisa trocar o fanatismo pelo realismo. O voto vendido, independente do valor recebido, é um péssimo negócio. O “amor partidário” também.

É preciso vislumbrar gente competente e, principalmente, descompromissada com “financiadores” que, salienta-se, ganham dez vezes mais do que investiram se o que apoiaram seja vencedor. 

BIXO

Bruna Schünamann foi aprovada no vestibular de Odontologia da Universidade de Passo Fundo (UPF)

A BOA SOLIDÃO I

Para o professor Robert Lang, da Universidade de Nevada, especialista em dinâmicas sociais, muitos de nós acabarão vivendo sozinhos em algum momento. “A cada dia nos casamos mais tarde. A taxa de divórcio aumenta e as pessoas vivem mais”, explica.

Ainda, segundo ele, a prosperidade também incentiva esse estilo de vida, escolhido na maioria dos casos voluntariamente, pelo luxo que representa.

A BOA SOLIDÃO II

A jornalista Maruja Torres em sua autobiografia, Mujer en Guerra (da editora Planeta España, não publicada em português), já se vangloriava do prazer que lhe dava cair na cama e dormir sozinha. A isso se soma a comodidade de dispor do sofá, poder trocar de canal sem ter que negociar, improvisar planos sem avisar nem dar explicações, andar pela casa de qualquer jeito, comer a qualquer hora…

  

Como se fosse pouco, o sociólogo Eric Klinenberg, da Universidade de Nova York, autor do estudo Going Solo: The Extraordinary Rise and Surprising Appeal of Living Alone (Ficando Só: O Extraordinário Aumento e Surpreendente Apelo de Viver Sozinho), está convencido de que viver só significa, também, desfrutar de relações com mais qualidade, já que a maioria dos solteiros vê claramente que a solidão é muito melhor que se sentir mal acompanhado.

A BOA SOLIDÃO III

Há estudos que asseguram que a solidão facilita o desenvolvimento da empatia. Exemplo disso é a pesquisa feita por outra socióloga, Erin Cornwell, da Universidade Cornell, em Ítaca (Nova York).

Por meio de diversas análises, ela concluiu que pessoas, com mais de 35 anos de idade, que moram sozinhas têm maior probabilidade de sair com amigos que as casadas. 

CONSTATAÇÃO

Com a falta de combustível – e todo mundo se precavendo – todo dia, em São Miguel, pelo menos no trânsito, parece domingo.

“SEGUNDAS INTENÇÕES”

Não sejamos ingênuos. Amizades 100% sinceras são raríssimas (para não escrever que não existem). O afeto, muitas vezes, é usado para transformar lobos em ovelhas. Exemplos são muitos e estão “bem próximos”. Os menos instruídos são enganados e, principalmente, usados. 

Schopenhauer, ainda no século XVIII, já dizia: “Usando um pouco de amizade e afeto é possível manipular pessoas da mesma forma que é preciso aquecer a cera para usá-la”.