Em
todas as eleições as promessas rolam livres, leves e soltas. E a grande maioria
não é cumprida. E os menos esclarecidos são ludibriados. O povo não aprende:
despreza o bom administrador e aplaude o que não tem palavra.
E
quando, na bodega, a cachaça fala “em siglas partidárias” sai debaixo. A ignorância, aliada à embriaguez, não é
cômica: é trágica.
Até
quando veremos pessoas boas fora da política porque não são “populares” e
fanfarrões no poder? A população precisa trocar o fanatismo pelo realismo. O
voto vendido, independente do valor recebido, é um péssimo negócio. O “amor
partidário” também.
É
preciso vislumbrar gente competente e, principalmente, descompromissada com
“financiadores” que, salienta-se, ganham dez vezes mais do que investiram se o
que apoiaram seja vencedor.