OUTRO LADO

É louvável a decisão do prefeito Nelson Foss da Silva de construir casas dignas aos moradores da favela Serra Pelada. No entanto, não podemos tapar o sol com a peneira: há várias pessoas mal-intencionadas, principalmente ligadas ao tráfico de drogas, que residem por lá. Entendo que seria interessante fazer uma espécie de ‘seleção’.
E mais: no contrato, seria interessante uma cláusula prevendo que, depois de entregue a moradia, se o contemplado ‘pisar da bola’ e o erro for ‘meio pesado’ que ele perca o benefício.
O prefeito está certo em ajudar quem precisa. É virtuoso. O que não pode ocorrer é que de repente quem não mereça, mesmo sendo pobre, seja contemplado.

HOSPITAL REGIONAL I

Na passagem por São Miguel, na segunda-feira, por ocasião da inauguração da pavimentação do prolongamento da BR 282, o governador Leonel Pavan, em entrevista à imprensa, disse que o Estado já pagou além do que devia à Concretil e que deverá mover uma ação na Justiça para ressarcir ao erário catarinense os prejuízos até aqui verificados.

HOSPITAL REGIONAL II

Atento ao assunto, o ex-secretário regional, José Fiorini, pergunta: “o que vão tirar dessa empresa agora, se ela sequer tem recursos para pagar os funcionários em greve?”
Para Fiorini, a ação deveria ter sido movida primeiro contra aqueles que arquitetaram e anularam a primeira concorrência pública e, segundo, contra os que não tiveram coragem de também eliminá-la no segundo certame.

HOSPITAL REGIONAL III

As últimas declarações dadas aos meios de comunicação sobre o hospital regional, cada vez mais confirmam que o injustiçado foi o ex-secretário regional, Juca Fiorini, que teve a coragem de conduzir o primeiro edital com retidão e plena aprovação da Procuradoria Geral do Estado em laudo pericial formulado na época.

ABUSO

Muitos acadêmicos reclamam dos valores das mensalidades da Unoesc, campus de São Miguel, que, na verdade, estão fora da realidade econômica da região. Resta saber se o Diretório Central dos Estudantes (DCE) está fazendo alguma coisa em favor dos alunos.

ELEGÂNCIA

Em seu discurso, na solenidade de inauguração da pavimentação do prolongamento da BR 282, o prefeito, Nelson Foss da Silva, enfatizou o trabalho dos ex-prefeitos, João Valar, de São Miguel, e Ênio Reckziegel, de Paraíso, na conquista da obra.

JUSTA HOMENAGEM I

O locutor da Rede Peperi de Comunicação, Antônio Vicente Schmitz, o Leozinho, será homenageado pela Associação Catarinense de Imprensa pelos seus 56 anos de atividades profissionais.

Ele é um dos radialistas que há mais tempo exerce a profissão no Brasil.
O evento acontece no dia 24 de julho em Chapecó. Participam da organização da festividade a CDL e MB Comunicação, ambas de Chapecó.

JUSTA HOMENAGEM II

No ano passado o Leozinho foi homenageado pela Câmara de Vereadores de Romelândia. O Legislativo de São Miguel nunca o homenageou. E isso que no ano passado foram realizadas mais sessões solenes do que ordinárias.
É que talvez o radialista talvez seja apolítico...

BOA

Se Deus não lhe deu a graça da humildade, peça a Ele a da dissimulação e finja que é modesto. Tancredo Neves.

NEM SEMPRE É O QUE PENSAMOS

Victor era um buon vivant. Tinha tudo do bom e do melhor. Sempre, nas férias de julho, viajava aos Estados Unidos para curtir as praias do Sul da Califórnia. Era milionário.
Juliana, ao contrário, tinha uma vida sofrível. Acordava às 5h para trabalhar no camelódromo. Não tinha hora para voltar. Ou melhor, só retornava para a pequena casa, que dividia com o pai doente e dois irmãos menores, quando conseguia dinheiro suficiente para a comida e os remédios. O infortúnio da jovem morena clara começou na adolescência. Quando tinha 13 anos a mãe fugiu. Um ano depois, o pai, bêbado que estava, caiu de uma escada e ficou paralítico. Mesmo na cadeira de rodas, continuou bebendo. O vício lhe trouxe uma cirrose. Quando a mãe abandonou a família contou com a ajuda de uma tia, vítima fatal de uma bala perdida dois anos mais tarde.
Mesmo a vida sendo-lhe madrasta, Juli não desanimava. Trabalhava arduamente. Continuou os estudos. E o principal: não se deixou atrair pela vida fácil. Constantemente era grosseiramente cortejada por homens ricos de dinheiro e pobres de espírito. Esquivava-se até com certa elegância. Enfrentava com maestria os obstáculos do cotidiano.
Nessas coincidências, que só Deus explica, Victor conheceu Juliana. E, como numa novela mexicana, se apaixonou pela jovem de trajes simples, porém limpos e bem passados, que vendia bijuterias por valores módicos. Ele flertou com ela. Passados alguns dias o namoro começou. Um amigo até tentou demovê-lo da idéia. Inútil. Casaram-se.
Apesar das insistências contrárias de Juliana, Victor casou com comunhão de bens. A primeira providência dela foi melhorar a vida do pai e dos irmãos. Recusou um carro importado que o marido ofereceu-lhe. Também abdicava das roupas de grife. Sempre se opôs as extravagâncias do esposo. Sofria com o preconceito da família e os olhares pouco amistosos dos amigos do marido. A bela morena garantia que o amava e não lhe interessava seus bens. Depois de seis meses de matrimônio, Juliana sofreu um nove revés: Victor morreu num acidente automobilístico.
No enterro, com os olhos marejados, a jovem viúva interpretou o calor atípico para aquele dia de inverno como um sinal para provar sua boa intenção enquanto esteve ao lado de seu grande amor. Ela, então, abriu mão da herança. Pegou apenas o suficiente para montar novamente uma barraca no camelódromo.
E quando lembro o caso da Juli concluo que é errado julgar pelo que se supõe ou tendo por base comentários alheios.

LIXO

Por mais que tento não consigo entender como pode alguém ouvir e, pasmem, até gostar de uma música funk. Talvez seja masoquismo. Esse estilo musical deveria ser banido das programações das rádios.

FALTA DE RESPEITO

Não são poucos os pedestres, principalmente acadêmicos da Unoesc, que reclamam das atitudes de motoristas. Dizem que muitos não param o veículo nas faixas. Mencionam, também, aqueles motoqueiros, legítimos exibicionistas de araque, que ultrapassam pela direita na rua Oiapoque, no acesso à universidade.
Na verdade, em São Miguel, tem gente que não poderia conduzir nem carroça. Para estes, a educação (se é que eles sabem o que é isso) manda lembranças.

FALTA DE ESTUDO I

Comentam que, dias atrás, um político chegou no Samu e, valendo-se de ‘sua grande posição,’ exigia aos berros que o motorista, que recém tinha chego de viagem e que estava trabalhando a mais de 14 horas ininterruptamente, levasse um cabo eleitoral, ou melhor, um suposto paciente a Chapecó. Fiasco.

FALTA DE ESTUDO II

Pelo jeito o referido político deve entender de doenças mais do que muitos médicos. Deveria ter aproveitado que o Samu fica perto do Ceja e se matriculado para concluir o segundo grau e depois prestar vestibular para Medicina.

PANGARÉS

São ridículas, lamentáveis e vergonhosas as atitudes de determinados políticos de São Miguel. Acham que a posição que ocupam é grande coisa. Coitados. Se alguns soubessem o que falam deles talvez sumissem da cidade.
Isso sem mencionar as negociatas. Algumas, inclusive, gravadas.

REPERCUSSÃO I

Repercute a entrevista concedida pelo ex-secretário regional, José Fiorini, ao jornalista, Ageu Vieira, no programa Peperi Rádio Repórter de sábado passado.
O ex-secretário salientou que o hospital regional só foi conquistado graças a seu empenho junto ao governo do Estado e, no final, acabou sendo o motivo de sua saída da secretaria.
Fiorini lembrou que a concorrência para a realização da obra foi anulada duas vezes, quando a vencedora era uma empresa do Paraná que já tinha construído 11 hospitais e sempre cumpriu o cronograma estabelecido. No caso do regional de São Miguel a construção deveria ser executada entre 12 e 14 meses. “Quando saí do governo foi feita uma terceira licitação, vencida pela Concretil, que até hoje não conseguiu terminar o projeto”, disse, acrescentando que o hospital custará mais caro, com qualidade inferior e em tamanho menor do que foi projetado inicialmente, quando ele cuidava de todos os trâmites do processo.

REPERCUSSÃO II

Na entrevista, o ex-secretário disse ainda que a confusão envolvendo o hospital foi feita por ‘companheiros’ dele do PMDB e adversários políticos. Hoje, conforme ele, a história verdadeira está sendo contada, com os problemas que estão aparecendo no hospital regional. “O Juca que foi crucificado na época, está sendo absolvido pelos fatos”, destacou.
Ele mencionou que pagou sozinho o sofrimento que teve e que foi abandonado por todos. “Todas as minhas ações eram criticadas, como o hospital e o frigorífico. Hoje, o hospital está quase pronto e o frigorífico está funcionando”, comentou. Ainda, conforme Fiorini, muitas obras deixam de ser realizadas por caprichos, ciúmes e difamações.　

EMPREENDIMENTO

Em solenidade ocorrida na segunda-feira, a direção do Hospital Casa Vitta anunciou a compra de equipamentos digitalizados para a realização de exames. O investimento é superior a R$ 400 mil.
A tecnologia, pioneira na região, é uma revolução na realização de diagnósticos por imagens. Além de uma precisão impressionante, permitirá que, se necessário, o exame seja enviado para qualquer outro médico do mundo em poucos minutos sem que o paciente necessite se deslocar até seu consultório.
Outra boa notícia é a não utilização de produtos químicos para melhorar a definição da imagem o que geralmente ocorre com outros equipamentos. A pessoa também não fica exposta à radiação.

PENA OU RAIVA? I

O Zé Povo sabe os nomes de todos os jogadores da seleção e, também, dos que supostamente deveriam, mas não foram convocados, porém desconhece quem é o ministro da Educação.
E mais: é capaz de fazer promessas para o Brasil conquistar a ‘sexta estrela’, mas não percorre nem 500 metros para visitar um necessitado.

PENA OU RAIVA? II

O Zé Povo, fanático pela seleção brasileira de futebol, quando pega um jornal vai direto às páginas de esportes e, depois, passa os olhos no horóscopo.
Editorial e artigos? Isso o Zé Povo ignora, pois sequer conhece ou tem dificuldade em entender o vocabulário utilizado. Ou, o mais provável: tem preguiça de folhar um dicionário, enfim de aprender. Gosta mesmo de futebol, pagode, cachaça e circo. Sem esquecer às intermináveis discussões inúteis sobre qual deve ser o time titular do Dunga.

QUEM EXPLICA? I

Quarta-feira teve a tradicional Romaria de Nossa Senhora do Caravaggio. Inúmeras pessoas foram até o santuário a pé. Lembro que em 1996, quando trabalhava na RBS TV, realizei uma das reportagens que mais me comoveram. Eu e o cinegrafista Aroldo da Silva.

Acompanhamos parte do trajeto de um pai que, descalço, levava o filho de quatro anos no colo. Ele partiu de um bairro de São Miguel. Era o terceiro de uma promessa de cinco anos que fez pela vida do filho quando ele tinha apenas um ano de idade. “Os médicos tinham dito que ele não iria sobreviver. Ninguém sabia o que o menino tinha. Até hoje ninguém sabe o que aconteceu. Realizamos todos os exames possíveis, mas nada era diagnosticado. Mas cada dia seu estado de saúde piorava. Estava morrendo. Inclusive, uma noite, a enfermeira de plantão foi consolar minha mulher. Aí recorri à santa. Ela salvou meu filho. Foi milagre da Nossa Senhora do Caravaggio”, afirmou à época. 

Dias atrás o encontrei. De imediato, quase que automático, perguntei: como está seu filho? “Super bem”, respondeu, mencionando o nome da santa.

QUEM EXPLICA? II

Relatos como o acima são muitos. E não só relacionados a Nossa Senhora do Caravaggio, mas também a outros santos e santas e, claro, a Jesus Cristo e Deus. Casos que nem a medicina nem a ciência explicam.
Os mistérios da fé são incríveis e impressionam.

JÁ ESTÁ NA HORA

As autoridades competentes deveriam investigar o patrimônio de alguns graúdos financeiramente de São Miguel. Aliás, também são graúdos em falcatruas.
Todo mundo sabe. Menos, ao que parece, quem deveria investigar e colocar na cadeia essa gente que enriqueceu ilicitamente.

SEMPRE ENVOLVIDA

Cuidado ao andar pelas ruas. É capaz de você tropeçar em alguém e levar um tiro. Afinal, em São Miguel, nos últimos dias, estão matando por qualquer coisa. Na madrugada de domingo, no bairro Progresso, o motivo foi um cheeseburger. No dia seguinte, na favela Serra Pelada, a causa foi uma latinha de entorpecentes. Não faz tempo, no bairro Santa Rita, um rapaz perdeu a vida por causa de alguns trocados.
Por trás dos três crimes estava a droga (lícita e ilícita). E se for feito um levantamento de todas as brigas, acidentes e assassinatos, principalmente nos finais de semana, se chegará à óbvia conclusão que o álcool e as drogas ilícitas estão no meio de praticamente todas as ocorrências.

ABOMINÁVEL I

Aquelas três mulheres presas na semana passada por tráfico de drogas – com elas foram apreendidas 180 pedras de crack –, na Vila Basso, não devem ter consciência e muito menos filhos.
Só uma mãe sabe o que é ver um (a) filho (a) sendo destruído (a) por essa droga devastadora. Ele (a) e a família. E saber que na ‘pacata’ São Miguel até mulheres estão envolvidas com a venda do entorpecente.

ABOMINÁVEL II

Não faz tempo, no bairro Salete, outra mulher foi presa por tráfico de crack. É o fim da picada. E não me venham com essa conversa para boi dormir que tiveram que apelar para a venda de drogas para sobreviver. E, ademais, isso é assassinato. O crack mata aos poucos e de forma humilhante.
Lamento, apenas, que nessa republiqueta de bananas gente desse tipo fica pouco tempo na cadeia. E podem apostar: quando saem da prisão voltam para o tráfico.

PAPELÃO

De acordo com o noticiário Globo em Foco, da Rádio Peperi, sábado à noite um ‘espertalhão’ abasteceu seu Chevette num posto de combustível localizado na avenida Willy Barth e fugiu sem pagar. A PM foi acionada e o localizou no centro da cidade. Foi constatado que o carro não estava licenciado desde 2008. O motorista tem 22 anos de idade. Ele foi conduzido à delegacia.
Está aí uma atitude infantil, para não dizer idiota, que custou caro. Penso no frentista que, além de trabalhar num sábado à noite, ainda se incomodou com uma ação patética protagonizada por um boca aberta.

AS BOAS

Formato Mínimo é, para mim, o melhor som do Skank. Assim como Teatro dos Vampiros da Legião Urbana e Piano Bar dos Engenheiros.

‘CURTURA’

Jamais podemos culpar os donos de emissoras e os locutores por algumas músicas que tocam nas rádios. Eles só programam o que o povo gosta e, todos sabemos, que se tratando de cultura musical (ou qualquer outro tipo) a grande maioria da população é classe E.
Mas também isso não é culpa do povo. A grande culpada é a indústria cultural e a grande mídia que transformam qualquer lixo em sucesso. Prestem atenção, por exemplo, nas letras dessas canções do tal sertanejo universitário. Não dizem nada. Baboseira pura. E não vou mencionar o funk, pois aí seria baixar o nível.

RECEPTADORES

Os receptadores são tão ladrões quando os próprios. E é claro que eles sabem quando os produtos são resultados de furtos. Digo mais: muitas vezes eles incentivam - geralmente menores - a cometer o delito.

BOA

O corvo não tira o olho de outro corvo. Provérbio grego.

PEGOU MAL I

Os vereadores de oposição votaram contra o projeto que autoriza a prefeitura repassar mais dinheiro à Secretaria de Saúde. As alegações não foram convincentes. Ficou a impressão que querem que faltem medicamentos na farmácia básica da municipalidade para poderem atacar a administração municipal.
Em tempo: a matéria foi aprovada por maioria de votos.

PEGOU MAL II

Várias vezes os vereadores oposicionistas criticaram duramente a prefeitura pela falta de alguns remédios na Secretaria de Saúde. Chegaram a pedir a presença de secretária no Legislativo cobrando-lhe explicações. Quem sabe agora a Beatriz Soares convoque os quatro para explicar os motivos dos votos contrários.

POLITICAGEM

É por causa da politicagem que a política está desacreditada. Lamento por aqueles que perdem tempo acreditando na conversa fiada de determinados políticos. Pior: alguns coitados chegam até a levantar voz para defender esse ou aquele. É lamentável o que faz a falta de conhecimento.

SUSTO

Por motivos profissionais não compareci, mas todos com quem conversei falaram muito bem. Refiro-me a palestra do jornalista mais premiado do Brasil, José Hamilton Ribeiro, sexta-feira passada, na Unoesc.
Ao retornar ao hotel, o jornalista, que perdeu uma das pernas pisando em uma mina terrestre durante a cobertura da Guerra do Vietnã, levou um susto. Ele ficou trancado por mais de meia hora no elevador do auditório da universidade. Mas enfrentou a situação com bom humor.

CANNABIS

Com a última prisão da Polícia Civil estariam deixando de entrar na cidade 20 quilos de droga por semana. Comentam que, justamente por isso, a moçada chegada num ‘cachimbo da paz’ está até ‘declarando guerra’ para conseguir a ‘erva danada’.

VIOLÊNCIA SEXUAL I

A exemplo de outras cidades, em São Miguel a violência sexual contra menores existe. E por aqui os casos não são poucos. O pior é que na maioria das vezes o agressor é conhecido da vítima. Pior: até moram juntos.
E mais: muitos casos não são registrados.

VIOLÊNCIA SEXUAL II

Covardes. Monstros. Psicopatas. Aliás, não há ‘adjetivos’ para classificar essa gente que abusa sexualmente de crianças e adolescentes.
A dor física pode até passar, mas o efeito psicológico é para sempre. Por isso não tenho pena do que acontece com os estupradores quando vão para a cadeia. Nesses casos a ‘justiça’ dos presos não falha. Lá o canalha tem o que merece. E no meu entender mereceria muito mais.

APANHA E GOSTA I

Às vezes chego a pensar que Nelson Rodrigues tinha razão: ‘Toda mulher gosta de apanhar’. Neste final de semana, por exemplo, uma mulher do bairro Salete acionou a PM, pois, segundo ela, o marido chegou em casa e, sem motivo aparente, passou a discutir e depois a agrediu. Ele agarrou-a e a jogou contra uma porta. O homem foi preso e entregue na delegacia. Só que lá a mulher não quis registrar queixa. Resultado: o machão foi liberado.
E isso não é um caso isolado. É só perguntar para qualquer policial. Todos têm casos semelhantes para relatar. Pior: em alguns casos as mulheres se revoltam contra os próprios policiais.

APANHA E GOSTA II

Alguns podem defender as mulheres argumentando que elas não registram queixa para o marido não ir preso e, conseqüentemente, a situação familiar não ficar pior, principalmente a financeira. Nesse caso, tenho a dizer que a culpada é a própria mulher que é dependente do marido. Deveria, antes mesmo do casamento, ter seu emprego, seu sustento.
Foi-se o tempo do marido trabalhar e a mulher ficar em casa. Mulher jamais pode ser dependente do esposo e o marido muito menos da mulher.

CONCIÊNCIA

De nada adianta a prefeitura de São Miguel instalar mais 100 lixeiras em ruas da cidade se a população não colaborar. Ou seja: jogar o lixo no lixo. O pior é que muitos não fazem sua obrigação propositalmente. Babacas.

RECONTAGEM

A candidata a Miss São Miguel, Karina Donassolo, dirigiu um pedido ao prefeito solicitando a revisão dos pontos do concurso realizado no dia 24 de abril. Segundo ela, o regulamento previa que a melhor torcida acrescentaria um ponto à pontuação final da candidata, entretanto, na apuração este ponto não foi considerado, o que teria prejudicado a candidata.
Ela afirma que naquele dia ficou comprovado que a sua torcida era a maior. A candidata, além da consideração do ponto da torcida, solicitou a suspensão dos efeitos do concurso até que se decida o seu pedido.

BOA

Já que vai ser cachorro, seja um cachorro de um grande dono. Provérbio Japonês.

QUESTÃO DE CONSCIÊNCIA

Não sou, necessariamente, contra os foguetes. No entanto, em São Miguel, no meu entender, é muito estouro para pouco motivo de comemoração.

Sei que cada um faz o que quer e não sou, nunca fui e jamais serei o dono da razão. Nem quero ser. Penso, porém, que poderia se gastar menos dinheiro com foguetes e mais com caridades.

ENSINO A DISTÂNCIA

Pesquisa realizada pelo Inep e pelo MEC revela que a procura pelas faculdades que oferecem cursos não presenciais cresceu 1.867% no Brasil.
Também foi comparado o desempenho dos alunos. Em sete das 13 áreas pesquisadas houve melhor desempenho dos acadêmicos das faculdades de ensino a distância.

RESPEITO I

Sou jornalista formado, mas muito do que sei aprendi com jornalistas autodidatas que não têm o tão comentado diploma, mas dispõem de muito conhecimento e profissionalismo.
Não quero aqui sugerir que a faculdade não vale a pena, mas, sim, que devemos respeitar, e muito, essa gente veterana que, antes de muitos pensarem em seguir na profissão, já batalhava nas redações. E sabem muito. Até mais que certos professores universitários.

RESPEITO II

Muitos fedelhos, que não sabem a diferença de mandato e mandado, se acham no direito de erguer a voz por causa do diploma e até, em alguns casos, desprezar os jornalistas autodidatas calejados pelo tempo. Eu, mesmo sendo diplomado, respeito muito mais essa gente das antigas sem diploma do que os novos, metidos e com o canudo.
É claro que não podemos generalizar, mas as atitudes de alguns diplomados, porém péssimos profissionais, ultrapassam o ridículo.

SUFOCO

Comentam que a família de um sujeito que morreu resolveu cobrar tudo que ele emprestou para um político que, pelo que dizem, não tem como pagar.

BELO EXEMPLO

O Lions Clube Universidade entregou, na quarta-feira à tarde, os donativos arrecadados às duas famílias que moravam na casa que foi completamente destruída por um incêndio na sexta-feira passada em Linha Pirapó, interior de Iporã do Oeste.
Muitas pessoas atenderam o apelo do clube de serviço e, demonstrando espírito solidário, doaram roupas, calçados e cobertores. Pois é, apesar de tudo, tem muita gente boa no mundo.

EXPECTATIVA

É grande a expectativa dos estudantes sobre qual será a decisão do prefeito Nelson Foss da Silva em relação à sugestão da Câmara de Vereadores para que a Prefeitura institua na rede municipal de ensino o programa ‘Cinema Para Todos’.
A proposta é que o projeto inicie já no primeiro mês de funcionamento do Cine Peperi, quando todos os alunos da educação infantil e do ensino fundamental devem ter acesso ao cinema, por meio de distribuição de vale-ingresso pela administração municipal.
Um dos pontos propostos, inclusive muito elogiado, é a freqüência dos alunos em salas do circuito comercial, juntamente com os demais expectadores, possibilitando a convivência de cidadãos de diferentes classes sociais em uma mesma atividade de cultura e lazer. Isso também é inclusão social.

ESQUECIMENTO CARO

O prefeito Nelson Foss da Silva, PT, disse que a emenda de R$ 500 mil conseguida pelo deputado Odacir Zonta, PP, por meio do Ministério da Agricultura, estava sendo negociada desde o final de 2008, antes de assumir o governo, já que por causa de uma inadimplência da administração anterior foram perdidos esses recursos e mais R$ 200 mil de outra emenda, do deputado Cláudio Vignatti, PT.

COPA DO MUNDO

Nesta Copa, a exemplo de outras, muita gente fará promessas para a seleção conquistar a ‘sexta estrela’. Como se isso amenizasse a desigualdade social, a violência e tantos outros problemas do país.

PARTICIPE

Neste dia 22, a partir das 20h, no auditório do Colégio La Salle/Peperi, tem palestra com o presidente do Centro Espírita Seara do Mestre de Santo Ângelo, RS. Tema: A Vida é Feita de Escolhas. Entrada franca.

NENHUM DE NÓS

Dia 19 de junho tem Nenhum de Nós na Farol. A primeira vez que a banda apareceu por aqui foi em novembro de 1989 na Effectus, hoje Farol. Naquele show o que chamou a atenção foi quando alguém do meio do público jogou uma garrafa no palco. No mesmo instante o grupo parou de tocar. O vocalista Thedy Corrêa, bastante irritado, disse que se o ato se repetisse a apresentação terminaria. Nada mais foi arremessado, nem naquele nem nos outros shows que fizeram na cidade.

BAILE DOS NAMORADOS

Dia 5 de junho, no Clube Comercial, o Lios e Rotary promovem o tradicional Baile dos Namorados. A procura por mesas supera as expectativas.
New Sound Show, de Londrina, anima o evento. É a primeira vez que a banda, de 17 integrantes, se apresenta no Oeste de Santa Catarina.

INGRATIDÃO I

No Dia das Mães fico pensando naquelas que se doaram pelos filhos e em troca ganharam o desprezo, o incômodo, o asilo, enfim: as lágrimas da ingratidão.
Muitos filhos jamais deveriam ter sido gerados, mas, por uma questão que só a infinita sabedoria de Deus explica, foram. Neste domingo pensamos naquelas que estão por aí, esquecidas e até abandonadas por filhos (?) sem consciência, sem amor, sem coração. O que penso deles? Não penso nada de quem nada vale.

INGRATIDÃO II

Muitos filhos, ao sinal do primeiro tempo nublado, abandonam seus pais. Já o pai e a mãe enfrentam todas as tempestades pelo filho. É desigual, mas é a realidade.
Talvez não exista amor maior de uma mãe por um filho, mas a recíproca, infelizmente, nem sempre é verdadeira.

ELEITOS E ELEITORES

As negociatas na política não acontecem só em Brasília. Ocorrem em todos os lugares. Em São Miguel, por exemplo, as histórias que comentam são asquerosas.
Mas o político ladrão existe porque foi eleito por quem não sabe votar ou ainda não aprendeu a distinguir ovelha de lobo em pele de ovelha.

FINALMENTE

Será instala em breve uma sinaleira na esquina da rua Oiapoque com a avenida Getúlio Vargas, no acesso à Unoesc. Lembro que essa foi uma das principais reivindicações do ex-vereador Leonir Caron enquanto esteve no Legislativo.

BARBEIROS

Quando observo certos babacas ao volante recordo Rafael Assis: ‘Perigo não é um cavalo na pista, mas um burro na direção’.

SE DEU MAL

Em Mondaí um homem, ‘com uma inteligência incrível’, denunciou o cunhado de ter estuprado suas filhas de oito e 13 anos de idade. Só que era mentira. Na verdade o sujeito queria se vingar do cunhado que testemunhou contra ele num processo que responde por maus tratos contra as filhas. Devido às contradições nos depoimentos a delegada descobriu a farsa.
As duas meninas contaram que o pai as obrigou a mentir sob ameaça de agressão física. O ‘mui-esperto’ está preso.

OPORTUNO I

A coluna O Camaleão da última sexta-feira aborda uma questão importante: alguns vereadores aproveitam que as sessões são transmitidas via rádio para fins particulares. Trata-se de uma ação, no mínimo, imoral, já que o contrato para a transmissão das sessões é pago com o dinheiro do contribuinte.

OPORTUNO II

As transmissões das sessões da Câmara foi uma grande conquista para a população. Afinal, pelo Legislativo passa a vida do município. O que não se pode aceitar é que alguns vereadores se aproveitem para se promover politicamente, fazer politicagem e até atacar desafetos. E, ademais, o povo não quer isso. E nem merece.

OPORTUNO III

Tudo que é gasto na Câmara de Vereadores é pago com o dinheiro da população. Tudo. Por isso, qualquer sujeito tem o direito de ser bem tratado quando estiver na ‘Casa do Povo’. É que o dinheiro dele, por mínimo que seja, também ajuda a manter a estrutura do Legislativo.

E outra: a cada dois anos ocorre a troca do presidente e a cada quatro tem eleição. Em resumo: o poder não é eterno. Nunca foi. Jamais será. Para o bom entendedor...

EXIBICIONISTAS DE ARAQUE

Muitas pessoas de cidades vizinhas se impressionam com o elevado número de acidentes envolvendo motoqueiros em São Miguel. Devido à irresponsabilidade de vários deles, eu até acho pouco. Alguns querem ‘fazer bonito’, mas estão, na realidade, sendo totalmente inconseqüentes.

DISSE TUDO

Elegância é a arte de não se fazer notar, aliada ao cuidado sutil de se deixar distinguir. Paul Valéry.

MÚSICA E CASAMENTO

A música ‘1979 – Smaching Pumpkins’ nem tinha terminado e eu já estava pedindo para que o garçom a colocasse novamente. “Mas é a quinta vez”, reclamou o jovem vestido caracteristicamente de calça preta e camisa branca.
Na verdade isso já estava virando rotina. Toda noite, por volta das 19h, eu e o seu Favari nos encontrávamos no bar do hotel. Foi em maio de 1996, lá pelos meus 23 anos de idade, em Chapecó, quando trabalhava na RBS TV. E sempre era o mesmo ritual: eu levava o CD e pedia para o garçom colocar o meu som preferido na época. Naquele horário só eu e o Fava, um advogado aposentado bem sucedido, freqüentávamos o local. Devia ser por isso que quase sempre era atendido. Pelo menos até às 20h30 quando o movimento efetivamente começava.
Certa vez o advogado de outrora me disse para não me entusiasmar com aquela canção americana como ele a definia. Afirmava - como de fato ocorreu - que eu iria enjoar. Retruquei. Afirmei que jamais deixaria de curtir aquela música. Favari, então, com a sabedoria que só os acima dos 60 anos detém, sorriu e falou: “Engana-se meu jovem repórter”.
O senhor de cabelos grisalhos comparou minha voracidade em ouvir repetidamente aquela música com o casamento. Antes que abrisse minha boca, que naquele momento saboreava um longo gole de uísque 12 anos, ele disse: “No começo é assim. Não muito tempo depois vem a rotina e, com ela, meu aprendiz de jornalista, o cansaço e a apatia”.
Fingi não entender. Ele, então, explicou-me que o casamento não difere muito de uma canção de sucesso que, no começo, é executada várias vezes ao dia, porém, com o passar do tempo, sequer é selecionada pra a programação da madrugada quando são poucos os ouvintes. “O tempo, quase sempre, transforma o entusiasmo em tédio”, filosofou o divorciado de três mulheres.
Então, indaguei: “E o que dizer daqueles grandes sucessos que depois de muito tempo reaparecem e sempre agradam?”, Esses, disse ele, são como as ex-esposas. Foi bom enquanto durou. Só que não deu mais certo, mas depois de um tempo, somente por alguns momentos, sem compromisso, nos fazem bem. Naquele momento tocou o celular dele que apenas disse quase que sussurrando: “No mesmo lugar, no horário de sempre”. Era uma de suas ex-mulheres. A segunda para ser mais exato. E ela não queria discutir pensão...

QUANTO VALE UMA VIDA?

Latrocínio é a hipótese mais provável que tenha ocorrido naquele caso do bairro Santa Rita. Quatro suspeitos foram presos. O que morreu trabalhava como pedreiro na construção da creche da localidade e tinha feito um acerto financeiro. Os assassinos teriam o matado para ficar com o dinheiro. Eram ‘amigos’ da vítima.
Se realmente forem comprovadas as suspeitas, tenho a dizer que isso é coisa de gentalha. Pessoas sem noção. Tirar uma vida para repartir alguns trocados. Pior: possivelmente, pelo que comentam, para comprar drogas. Aliás, para fazer essa barbaridade deviam estar, muito provavelmente, sobre o efeito de entorpecentes.

MOTIVOS OCULTOS

É claro que por uma questão de ‘política de boa vizinhança’ ninguém nunca admitirá publicamente, mas as relações do ex-delegado geral da Polícia Civil do Estado, Maurício Eskudlark, e do, agora, ex-delegado regional, José Stang, nunca foram das melhores.

DE VOLTA

O empresário e boa gente, Juliano Romancini, está de volta a São Miguel. Em entrevista à Rádio Peperi, nota-se que está bem. É claro que ainda precisarão sessões de fisioterapia para a recuperação ficar completa. Mas o importante é que não ficarão seqüelas.
Romancini ficou dois meses internado no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, depois de sofrer um grave acidente praticando canionismo. Ele ficou aproximadamente 18 horas até ser resgatado.

BOM TRABALHO

A Polícia Civil de São Miguel prendeu quatro pessoas suspeitas de tráfico de drogas. Foram três meses de investigações. De acordo com o delegado, Ricardo Casagrande, os nomes não foram divulgados para não atrapalhar as investigações, pois existe a possibilidade do envolvimento de outras pessoas.
O delegado informa, ainda, que é bem provável que eles pertençam a um grupo responsável pela entrada de 20 quilos de drogas por semana na cidade.
Se realmente for comprovada a participação dos suspeitos, desejo, unicamente, que nesta vida seja feita a justiça dos homens e, na próxima, que seus filhos sejam dependentes químicos.
E, para fechar, acho que as penas para os traficantes no ‘país penta campeão do mundo’ são brandas. Mas, pensando bem, não dá para esperar muita coisa de um lugar onde o sistema penitenciário está sucateado e, nos grandes centros, não se sabe quem é polícia e quem é ladrão.

E AGORA?

O julgamento precipitado é um erro. Analisem aquele caso do assassinato de José Wickert, acontecido em Bandeirante, em março de 2008.
Um dos acusados, o agricultor Florenço Canodá, foi absolvido. O próprio Ministério Público pediu a absolvição. O julgamento foi sexta-feira passada. Foi provada sua total inocência. Só que ele chegou a ficar preso como suspeito. Alguns precipitados até, quem sabe, o chamaram de assassino. Seus familiares, talvez, tenham sofrido humilhações. E o sujeito era inocente. E mais: era muito amigo da vítima.
Pois é, agora ele está livre. Menos mal. Mas e o passado? Muitos poderão dizer que ‘já passou’. Sim, é verdade. Mas as marcadas ficarão para sempre.
Não estou sugerindo nada. Apenas que se pense bem antes de atirar a primeira pedra. E também que se avaliem todas as possibilidades de uma pessoa ter realmente participado de um delito antes de simplesmente mandar prendê-la.
E para fechar lembro Marquês de Maricá: Para bem julgar não basta sempre ver, é necessário olhar; nem basta ouvir, é conveniente escutar.

URUCUBACA

O ex-prefeito de Princesa, Inácio Theisen, está internado em Joaçaba. Ele sofreu um enfarte no final de semana. Nos próximos dias ele deve ser transferido a um hospital de Blumenau especializado em doenças cardíacas.
Vale lembrar que Theisen ainda continua em tratamento por causa do grave acidente automobilístico que se envolveu no ano passado.

‘FLERTES’

Nos bastidores da política de São Miguel comentam que o PT estaria flertando com o PDT. É de se esperar, então, que se o DEM realmente sair do governo se aproxime do PP.
Por enquanto tudo não passa de especulações. A coisa, em nível municipal, visando o pleito de 2012, começará a ser definida, obviamente, depois da eleição deste ano. Questão de estratégia.

PUXA-SAQUISMO

Bajulação em demasia não fica bem. Em alguns casos é até deprimente. Nem o bajulado gosta.
Aliás, Shopenhauer, ainda no século XIX, já dizia: ‘Se um cão não suporta ser tratado com excessiva bondade, imagine o ser humano’.

ROUBOU A CENA

E parece que quem atraiu muitos olhares no concurso Miss São Miguel, realizado sábado, foi a ex-detentora do título, conquistado em 1984, Elza Maziero.
Os anos se passaram, mesmo assim a hoje psicóloga continua esbanjando simpatia e beleza.

BAITA SOM I

Dias atrás o comunicador da Top 104 FM, Flávio Roberto, ‘desenterrou’ uma música que tem uma letra incrível e que fazia tempo que não ouvia: Crescendo II - A Missão (Santa Inocência) com Ultraje a Rigor.
A canção também menciona o caso ocorrido com o vocalista da banda, Roger Rocha Moreira, em meados de 1987, em Chapecó, quando foi acusado pela mãe de uma adolescente de ter a estuprado.

BAITA SOM II

Lembro que na época saiu um ônibus de São Miguel, com quase 50 pessoas, para conferir a apresentação do grupo que recém tinha lançado o segundo disco e fazia sucesso com Pelado (tema de abertura da novela Brega e Chique) e Sexo. Depois vieram Terceiro (um dos meus sons preferidos); A Festa e Prisioneiro.
O terceiro disco da banda, lançado em 1989, no qual na música Crescendo II Roger solta o verbo contra a mulher de Chapecó, o sucesso inicial foi Filha da P., seguida por Volta Comigo e Bundão, além da própria Crescendo II.

A NATUREZA AGRADECE

Algumas pessoas estão se mobilizando para transformar a mata nas proximidades da Casan em área de prevenção ambiental. Ótima idéia. Atualmente, o imóvel pertence aos funcionários da Casan, em nível de Estado.
Seria interessante que essa iniciativa ganhasse força. Afinal, o local que abriga inúmeras árvores nativas, e de onde podem ser vistas várias aves como saracuras, tucanos e muitas outras, fica praticamente no centro da cidade.

FORMATURA, AINDA

Se alguém quer me ofender é fácil. É só dizer que fiz parte da segunda turma do curso de Jornalismo da Unoesc, campus de São Miguel. O que para alguns, talvez, seja motivo de orgulho, para mim é de vergonha. Cada um, cada um.
A sinceridade, infelizmente, é o meu maior defeito.

SURPREENDEU

A denúncia de Nelson Foss da Silva referente ao não reajuste da UPM também atingiu o ex-prefeito Gilmar Baldissera do PP, partido que faz parte do atual governo que, inclusive, detém metade dos cargos comissionados.
Além disso, Nelsinho e Gica são muito amigos. Na verdade, amicíssimos. Resta saber como as coisas irão ficar de agora em diante. Pode ser que continuará tudo igual já que Baldissera anunciou, e faz tempo, que não pretende concorrer a mais nenhum cargo político. Desta forma, a acusação em quase nada o abalaria. Nem ao partido.

NÃO SAI

Um dos maiores eventos sociais da região, o tradicional Baile da Cavalaria, promovido pelo 14° RCMec, no Círculo Militar, não será realizado neste ano.

COINCIDÊNCIA?

Na terça pela manhã o prefeito encaminhou ao Ministério Público duas denuncias contra a administração anterior (PMDB). À noite, graças à abstenção dos vereadores peemedebistas, o polêmico projeto de ajuda financeira aos blocos carnavalescos foi aprovado.
Pois é, quem sabe Nicolau Maquiavel estava certo quando, em resumo, disse que para sermos respeitados devemos nos impor pelo temor e não pelo amor.

À BOCA PEQUENA

Comentam que as denúncias do prefeito Nelsinho seriam, apenas, ‘a ponta do iceberg’. Verdade ou mentira, o tempo dirá.

BOCAS DE MATILDE

“Somos jornalistas. Não nos escondemos em gabinete”. Comentam que a frase foi dita na solenidade de formatura da segunda turma do curso de Jornalismo da Unoesc, campus de São Miguel, da qual, infelizmente, fiz parte.
A indireta, obviamente, foi para mim que me formarei em gabinete. Confesso que estou decepcionado. Esperava algo mais criativo. Mas, pensando bem, vindo de quem veio até acho que ocorreu uma superação. Pensando bem, estou comovido.

BABADO

Comentam que o motivo de um dentista ter ficado 60 dias preso não foi, necessariamente, o não pagamento da pensão alimentícia, mas, sim, a maldade da ex-mulher e, também, a má atuação do advogado do odontólogo.

ESTUPIDEZ

Classificar de marginais os vândalos que destruíram a marretadas um pedestal, em Linha Padre Réus, interior de São José do Cedro, que marcava a conquista do asfalto ligando aquela comunidade à cidade, por meio do Pronav Rural, é elogiá-los. O mesmo vale para os que furtaram lâmpadas do portal de entrada à cidade.
É lamentável a que ponto chega à estupidez de alguns. E o pior é que talvez, segundo comentários, essas barbaridades possam ter sido cometidas tendo como ‘combustível’ a rivalidade política.

FALTOU DIZER

Na solenidade de abertura da Expo Guarujá, quem ‘roubou a cena’ foi o presidente do BRDE, Casildo Maldaner. Com uma saudação que estava bem mais para piada do que para discurso fez com que todos caíssem na gargalhada.
Aliás, todo evento que Casildo está, há risadas. E muitas.

BOA I

Excelente a idéia do vereador Altair Panis. Por meio de preposição, aprovada por unanimidade, ele pede que a prefeitura institua na rede municipal de ensino um programa na forma de convênio, denominado ‘Cinema Para Todos’. “A proposta é que o programa inicie no primeiro mês de funcionamento do Cine Peperi, quando todos os alunos da educação infantil e do ensino fundamental devem ter acesso ao cinema, através do apoio do Executivo municipal”, diz o pepista, acrescentado que a distribuição dos vales-ingresso estimula a ida ao cinema de uma parcela da população que, na maioria das vezes, encontra-se privada desta forma de lazer.
Um dos pontos propostos é a freqüência dos alunos em salas do circuito comercial, juntamente com os demais expectadores, possibilitando a convivência de cidadãos de diferentes extratos sociais em uma mesma atividade de cultura e lazer.
Panis também parabenizou o diretor da Rede Peperi de Comunicação, jornalista Adilson Baldissera, pela iniciativa de trazer de volta para São Miguel o cinema. Segundo o vereador, o cinema trará mais valorização para o município e para a cultura da população.

BOA II

O cinema é uma das maiores manifestações culturais e atinge grande parcela da população. A avaliação é da secretária de Cultura, Maria Tereza Capra. No entender dela, o cinema está voltando para a cidade e isso é uma riqueza cultural interessantíssima. Maria Tereza enfatiza que a proposta do vereador Altair Panis é muito interessante. Ela ressalta que o importante é que as pessoas possam freqüentar esses espaços culturais.
Já para o diretor da Rede Peperi, Adilson Baldissera, a proposta de criar o programa Cinema Para Todos deve ser elogiada. Segundo ele, iniciativas semelhantes, de incentivar e dar acesso para todos a atividade cinematográfica já são desenvolvidas pelo governo federal e também em outros estados. A cultura, conforme Baldissera,é a base de tudo. Ele conclui citando uma frase do presidente Lula: ‘Um povo sem cultura é um povo vazio’.

‘CARNAVAL DE OUTONO’ I

Em São Miguel, depois do Carnaval de fevereiro, temos agora o Carnaval de outono. É um verdadeiro Carnaval o que está acontecendo com essa situação do pagamento aos blocos carnavalescos.
Agora a Câmara de Vereadores formará uma comissão para debater a questão. É muito pique para pouco piquenique.

‘CARNAVAL DE OUTONO’ II

A secretária de Cultura pode até ter falhado ao não lembrar que os blocos tinham que ter providenciado o CNPJ antes do Carnaval para receber o dinheiro da premiação. Tudo bem, foi um erro involuntário. Importante lembrar que ela tinha recém assumido a pasta.
O jeito foi enviar um projeto de lei ao Legislativo que, pelo que dizem os vereadores de oposição, tinha falhas. Então foi mandado um substitutivo. Era só aprová-lo e, no máximo, propor algumas emendas modificativas ou aditivas. Pronto.
No entanto, no meu entender, e de muita gente também, os oposicionistas insistem em tirar proveito político do episódio. Enquanto isso, integrantes dos blocos carnavalescos têm seus cheques devolvidos.
Resolvam esse caso de uma vez. Usar até bloco carnavalesco para fazer política é complicado. Ou melhor, é próprio de uma província. Isso fica feio até para a população.

FEIRA LIVRE, AINDA

Não retiro uma vírgula do que escrevi em minha coluna da edição de quarta-feira sobre o aparato policial utilizado na ação do Ministério Público e das polícias Civil e Militar na vistoria dos produtos dos agricultores da Feira Livre.
Reitero: Não sou contra a ação, mas a favor da discrição, do respeito e da educação.

TUBARÕES

Já abordei a questão, mas já que o MP e as polícias Militar e Civil querem mostrar serviço, e que todos vejam, como foi o caso da Feira Livre, seria importante saber como há tantos consumidores de drogas na cidade se todos os traficantes teriam sido presos na Operação Acorda São Miguel.
Será que não há gente grande envolvida que de repente não foi flagrada? Quem sabe sim, quem sabe não. Não sei.
Seria importante uma investigação minuciosa. E mais: se realmente for comprovado o envolvimento de graúdos que, obviamente, sejam detidos e que a operação seja semelhante aquela que ocorreu sábado passado na feira.

CIRCO I

Respeito o Ministério Público e as polícias Civil e Militar. No entanto, classifico de vergonhosa a forma como foram abordados os feirantes no sábado. Aquilo não foi exagero. Foi um circo. Quem passou pelo local, como eu, imaginava que, no mínimo, tivessem acontecidos dois assassinatos.
Os agricultores, pessoas humildes que encontram na feira livre uma forma de sobreviver, não mereciam passar por aquilo. Foi humilhante.

CIRCO II

Classifico de desastrosa a ação do MP e das polícias Civil e Militar. Foi como deslocar duas viaturas do Corpo de Bombeiros para apagar um incêndio de uma casinha de um cachorro pequinês.
Essa gente honesta e trabalhadora passou por um constrangimento sem dimensões. Só que isso não ficou feio para eles, mas sim para os mentores da, reitero, calamitosa operação que poderia ser realizada de maneira bem mais civilizada. O aparato policial usado ultrapassou de longe a exorbitância. O modo da abordagem também.
Não sou contra a ação, porém a favor da discrição e educação.

CIRCO III

Escrevo por convicção. Não sou político. Nem candidato. Nunca fui. Jamais serei. Lamento, no entanto, que tenha político safado querendo tirar proveito da situação.
Defender os feirantes e os mais fracos é dever de todos. Porém, alguns, já bem conhecidos por suas negociatas, afinal São Miguel não é tão grande, fazem isso não por se importar com os atingidos, mas, sim, com sua imagem política. ‘Pensando nos futuros votos que possam angariar’.

Se o sujeito não fosse político não moveria um palito para defendê-los. Só tenho pena da ingenuidade de muitas pessoas que acreditam nos lobos transvestidos em pele de ovelhas.

DO LEITOR

Tem gente fazendo terapia sem ser psicólogo, advogando sem estar credenciado na OAB, dando uma de especialista na medicina sem ter feito a especialização e fazendo política, mas que mal sabe se comunicar.
No último dia 25 de março foi publicada uma resolução do Conselho Federal de Serviço Social (Resolução 569 CFESS), cuja ementa dispõe sobre a vedação da realização de terapias associadas ao título e/ou ao exercício profissional do assistente social. Mesmo assim, alguns por aí se fazem de psicoterapeutas, de advogados, de políticos.
Penso que, se cada um procurar desempenhar bem o seu papel profissional na sua respectiva área teríamos uma sociedade bem mais justa e digna.
*José Ricardo Furquim. Teólogo e acadêmico de Psicologia.

CINEMA

Definido os dias das sessões no Cine Peperi. A informação é do diretor da Rede Peperi, jornalista Adilson Baldissera. As sessões acontecerão nas quintas, sextas, sábados e domingos. Baldissera frisa que a maior preocupação é com o público, que poderá se agendar para ir ao cinema. Revela, ainda, que o próximo anúncio é o dos horários, que serão fixos, a exemplo dos dias. “Isso é para que a população possa se programar e criar um hábito”, salienta.

PENSE NISSO

Quem procura videntes para saber o futuro está se privando, inconscientemente, de uma sugestão interior mil vezes mais precisa do que qualquer coisa que eles possam dizer. Walter Benjamin.