Quarta-feira teve a tradicional Romaria de Nossa Senhora do Caravaggio. Inúmeras pessoas foram até o santuário a pé. Lembro que em 1996, quando trabalhava na RBS TV, realizei uma das reportagens que mais me comoveram. Eu e o cinegrafista Aroldo da Silva.
Acompanhamos parte do trajeto de um pai que, descalço, levava o filho de quatro anos no colo. Ele partiu de um bairro de São Miguel. Era o terceiro de uma promessa de cinco anos que fez pela vida do filho quando ele tinha apenas um ano de idade. “Os médicos tinham dito que ele não iria sobreviver. Ninguém sabia o que o menino tinha. Até hoje ninguém sabe o que aconteceu. Realizamos todos os exames possíveis, mas nada era diagnosticado. Mas cada dia seu estado de saúde piorava. Estava morrendo. Inclusive, uma noite, a enfermeira de plantão foi consolar minha mulher. Aí recorri à santa. Ela salvou meu filho. Foi milagre da Nossa Senhora do Caravaggio”, afirmou à época.
Dias atrás o encontrei. De imediato, quase que automático, perguntei: como está seu filho? “Super bem”, respondeu, mencionando o nome da santa.
Dias atrás o encontrei. De imediato, quase que automático, perguntei: como está seu filho? “Super bem”, respondeu, mencionando o nome da santa.