20 de outubro de 2017

HÁ DEZ ANOS

Sei que já se passaram duas semanas – não escrevi nas colunas passadas, pois as adiantei, devido a uma viagem a Florianópolis. Sei também que qualquer desejo de pesar seria ‘chover no molhado’. Porém, impossível deixar de enfatizar que os heróis também morrem no exercício da profissão. E é isso que deve ficar na lembrança, pois foi exatamente o que ocorreu no trágico acidente da BR 282.

Que exemplo sublime para os filhos, pais, irmãos, enfim, para todos, deram aqueles que perderam a vida de forma prematura quando trabalhavam ou ajudavam no resgate das vítimas.

A morte é para todos, mas raros têm uma tão nobre. Estamos orgulhosos de termos convivido com gente tão briosa, principalmente de alma. A vida segue. E nem poderia parar. O que fica são os exemplos. E feliz é aquele que em sua passagem por este lugar chamado Terra deixa sua marca. Muitos querem, mas poucos são os que conseguem. Talvez, apenas os escolhidos por Deus que, na sua infinita bondade e sabedoria, sabe o que faz.


*Coluna Roger Brunetto, 20 de outubro de 2007.