Sei
que já se passaram duas semanas – não escrevi nas colunas passadas, pois as
adiantei, devido a uma viagem a Florianópolis. Sei também que qualquer desejo
de pesar seria ‘chover no molhado’. Porém, impossível deixar de enfatizar que
os heróis também morrem no exercício da profissão. E é isso que deve ficar na
lembrança, pois foi exatamente o que ocorreu no trágico acidente da BR 282.
Que
exemplo sublime para os filhos, pais, irmãos, enfim, para todos, deram aqueles
que perderam a vida de forma prematura quando trabalhavam ou ajudavam no
resgate das vítimas.
A
morte é para todos, mas raros têm uma tão nobre. Estamos orgulhosos de termos
convivido com gente tão briosa, principalmente de alma. A vida segue. E nem
poderia parar. O que fica são os exemplos. E feliz é aquele que em sua passagem
por este lugar chamado Terra deixa sua marca. Muitos querem, mas poucos são os
que conseguem. Talvez, apenas os escolhidos por Deus que, na sua infinita
bondade e sabedoria, sabe o que faz.
*Coluna
Roger Brunetto, 20 de outubro de 2007.