Realmente,
com o avançar da idade, ficamos esquisitos. Dias atrás, por exemplo,
repentinamente, minha memória foi invadida pelos tais “20%” - que tanto falam
-. No mesmo instante, lembrei-me de algumas pessoas e empresas estatais e
privadas.
E aqueles que
clonam telefones (portáteis e fixos) - além dos hackers - para fins ilícitos?
Aliás, só o fato de ‘clonar’ sem autorização judicial já configura uma
ilicitude. Apesar de que, sinceramente, quem não deve não teme.
Minutos
depois, revendo algumas reportagens guardadas dos tempos da graduação em Jornalismo,
me deparei com uma - não recordo de qual cidade - sobre “supostos acertos”
entre desembargadores e advogados que, em conluio, beneficiavam pessoas físicas
e jurídicas em ações milionárias. Depois repartiam a “bolada”.
A mesma
matéria relatava outros casos envolvendo advogados - que, certamente,
esqueceram o que foi ensinado nas aulas de Deontologia Jurídica -. Uma notícia
detalhava como eles, sem ética, muito menos decência e vergonha na cara, por
meio de terceiros, procedem para adquirir imóveis que foram a leilões. “Desse
jeito é fácil comprar tudo pela metade do valor inicialmente avaliado e, desta
forma, gabar-se que tem inúmeros imóveis legalmente registrados”.
No embalo,
não sei o motivo, pensei nas várias investigações que jornalistas - que nada
têm a perder - poderiam realizar. Exemplo: “desenterrar” mortes recentes e
antigas (acidentais ou não). E também supostos suicídios. Ou, quem sabe, “desarquivar”
inquéritos e processos e esmiunçar “estranhas decisões” transitadas em julgado.