7 de outubro de 2015

A “PEDIDOS” (15 ANOS) IV

Realmente, com o avançar da idade, ficamos esquisitos. Dias atrás, por exemplo, repentinamente, minha memória foi invadida pelos tais “20%” - que tanto falam -. No mesmo instante, lembrei-me de algumas pessoas e empresas estatais e privadas.

E aqueles que clonam telefones (portáteis e fixos) - além dos hackers - para fins ilícitos? Aliás, só o fato de ‘clonar’ sem autorização judicial já configura uma ilicitude. Apesar de que, sinceramente, quem não deve não teme.

Minutos depois, revendo algumas reportagens guardadas dos tempos da graduação em Jornalismo, me deparei com uma - não recordo de qual cidade - sobre “supostos acertos” entre desembargadores e advogados que, em conluio, beneficiavam pessoas físicas e jurídicas em ações milionárias. Depois repartiam a “bolada”.

A mesma matéria relatava outros casos envolvendo advogados - que, certamente, esqueceram o que foi ensinado nas aulas de Deontologia Jurídica -. Uma notícia detalhava como eles, sem ética, muito menos decência e vergonha na cara, por meio de terceiros, procedem para adquirir imóveis que foram a leilões. “Desse jeito é fácil comprar tudo pela metade do valor inicialmente avaliado e, desta forma, gabar-se que tem inúmeros imóveis legalmente registrados”.

No embalo, não sei o motivo, pensei nas várias investigações que jornalistas - que nada têm a perder - poderiam realizar. Exemplo: “desenterrar” mortes recentes e antigas (acidentais ou não). E também supostos suicídios. Ou, quem sabe, “desarquivar” inquéritos e processos e esmiunçar “estranhas decisões” transitadas em julgado.