Não
há como dimensionar a dor da alma dos familiares de Isabela Fiorini, Thaís
Zimmerman Darif e Bruna Occai, três das vítimas fatais do incêndio na boate
Kiss, em Santa Maria. Seria como tentar definir o infinito.
E a dor se torna
ainda mais dilacerante quando vem acompanhada de horas angustiantes que
culminam com a confirmação incrédula, inacreditável, do ‘pesadelo real’. E
quando o noticiário lembra a forma como morreram a dor supera seu auge e
descobre-se, então, que o apogeu não é o limite máximo em se tratando de dores
da alma.