27 de abril de 2012

SORRIA I

        Sou um nada. Admito. Porém existo. E mesmo reconhecendo minha insignificância não consigo, apesar de ter consultado vários psiquiatras, psicólogos e psicanalistas de deixar de gostar daquela música super brega, dos anos 1970, do Evaldo Braga, intitulada ‘Sorria, Sorria’.
         Na verdade a questão é intrigante. Só sinto obsessão em ouvi-la quando observo lambe-botas  de desonestos. Ou quando chegam aos meus ouvidos histórias hilárias e verídicas de abastados que desconhecem a honestidade. Mas alguns se superam: esquecem, também, a educação.  Suas atitudes e posturas fazem com que sejamos debochados. Os ‘varzeanos’ que querem ser ingleses...