Uma coisa é o advogado, o jurista ou o magistrado ter senso de generosidade e respeito à dignidade humana.
Uma coisa é ser contra a injustiça, o desrespeito às garantias individuais e, fundamentalmente, contra o abuso, a violência gratuita de policiais, a tortura e o excesso arbitrário e ilegitimo de punição.
Logicamente também sou ferrenho opositor a tudo isso. Mas fazer parte do coro de advogados, demais profissionais do Direito e 'pseudos-especialistas' de que o Brasil prende muito, de que a prisão não resolve nada, de que deveriam existir menos condenações à reclusão e de que deveriam existir alternativas à prisão, não faço parte não.