Não que seja um erro muito grotesco, mas penso que é falho sim defender o direito do cidadão de portar armas com base no referendo de 2005 - mesmo por que o referendo não tratou especificamente do assunto.
De todo modo, referendos vão e vêm. Amanhã pode ser realizado outro, uma pergunta meio capciosa na urna, e, então, o resultado ser diferente.
Pois bem: a legítima defesa compatível, proporcional e razoável É UM DIREITO FUNDAMENTAL DO SER HUMANO. Direito, este, que, como o direito à vida e à liberdade, não depende de forma alguma de votação de qualquer espécie.
O resultado do referendo de 2005, que versava sobre a comercialização de armas, está lá, aconteceu, ótimo.
O direito de se defender não depende dele e nem de outros que virão.