Poderia ir de carro, chegaria ao destino
rapidamente. No entanto, pensou: pra quê? E, falando a si mesmo, acrescentou:
tanto faz ir ou não. Finalizou o pensamento com a possibilidade que, no meio
do trajeto, poderia resolver voltar.
A bela lua cheia e o clima agradável
favoreciam, ao menos, conversar com uma amiga que, às vezes, se tornava ‘mais
que uma amizade’. Realmente, considerou, olhando para o céu. Mas do que
adianta, analisou, se, independente da situação, sempre prefiro a solidão?