Seguidamente estou escrevendo sobre
gratidão. E volto à questão. Penso,
principalmente, nas pessoas idosas que, das mais variadas formas, auxiliaram
muita gente. Hoje, a grande maioria, só está bem graças a benevolência deles,
os generosos.
E alguns, além de não mencionar quem
lhes ajudou, sequer, uma vez por ano, ao menos, entram em contato telefônico
para uma simples conversa e, no final do diálogo, lembrar de dizer obrigado.
Essa gente ingrata também, geralmente,
esquece de importantes palavras como, por exemplo, compaixão. Pior: há, ainda,
os que ‘desprezaram’ pessoas, ligadas aquele que os ajudou, e sempre lhes estenderam
a mão. Sem contar os inescrupulosos que prejudicaram quem só lhe fez o bem, além de colaborar, de forma direta ou
indireta, para que hoje desfrutem de uma vida muito confortável.
Mas
são pessoas externamente ‘boas de coração’. É claro que foram acometidas pela ‘amnésia’.
E as que não foram, com certeza estão com a ‘consciência muito pesada’.
O que tenho a dizer: há tempos perdi a
fé no ser humano. Confesso, porém, que nunca imaginava que alguns fossem
contaminados. Ou até fossem, mas não de tal intensidade.
São pessoas maquiavélicas
que, na verdade, nunca prestaram, mas souberam dissimular muito bem a genuína e
podre personalidade.