27 de janeiro de 2019

PELO MENOS OBRIGADO

Seguidamente estou escrevendo sobre gratidão. E volto à  questão. Penso, principalmente, nas pessoas idosas que, das mais variadas formas, auxiliaram muita gente. Hoje, a grande maioria, só está bem graças a benevolência deles, os generosos.

E alguns, além de não mencionar quem lhes ajudou, sequer, uma vez por ano, ao menos, entram em contato telefônico para uma simples conversa e, no final do diálogo, lembrar de dizer obrigado.

Essa gente ingrata também, geralmente, esquece de importantes palavras como, por exemplo, compaixão. Pior: há, ainda, os que ‘desprezaram’ pessoas, ligadas aquele que os ajudou, e sempre lhes estenderam a mão. Sem contar os inescrupulosos que prejudicaram  quem só lhe fez o bem, além de colaborar, de forma direta ou indireta, para que hoje desfrutem de uma vida muito confortável.  

Mas são pessoas externamente ‘boas de coração’. É claro que foram acometidas pela ‘amnésia’. E as que não foram, com certeza estão com a ‘consciência muito pesada’.     

O que tenho a dizer: há tempos perdi a fé no ser humano. Confesso, porém, que nunca imaginava que alguns fossem contaminados. Ou até fossem, mas não de tal intensidade.

São pessoas maquiavélicas que, na verdade, nunca prestaram, mas souberam dissimular muito bem a genuína e podre personalidade.