A palavra SOCIAL talvez seja o vocábulo mais utilizado nos últimos tempos no Brasil.
Nas faculdades, nas esquinas, nos almoços e nos programas da Ana Maria Braga, estimula-se a consciência social, exige-se responsabilidade social e canta-se em verso e prosa a necessidade da reparação social.
A simples invocação desses termos, por si só, já dota o indivíduo das virtudes mais excelsas e dos sentimentos mais nobres.
Desta forma, assim mais rápido do que preparar miojo, o cidadão se transforma de simples alma muda em paladino respeitável, em justiceiro do bem, ganhando imediatamente uma ''vaguinha'' na turma dos construtores de um mundo melhor.
Aí, então, com 'intenções' lindas e discurso monossilábico, esse time não para de crescer.
A notícia ruim, caros amiguinhos do 'BEM', é que não está funcionando. Nunca funcionou e nunca funcionará.
A sacralização do SOCIAL esconde as imperfeições mais óbvias da natureza humana e encalha a sociedade na fossa da indignação comum que já não sabe mais discernir o que é CAUSA e o que é EFEITO.