Faz tempo.
Foi em 1996, quando era repórter da RBS TV/Chapecó. Fui incumbido de elaborar
uma reportagem de uma moça diagnosticada com Síndrome de Borderline.
Uma das matérias que mais me comoveu até hoje. Segundo ela, o pior de tudo era ouvir
de algumas pessoas: “ela está se fazendo”.
E, através
deste caso, penso em quantos por aí que, além de sofrer com ‘as dores da alma’,
não são compreendidos. Sofrem em dose dupla.
E reitero:
busquem ajuda, mesmo que julguem não ser necessário ou que não adiantará.
Adiantará, sim. Tenham a mais absoluta certeza disso.
Pra fechar: nunca busquem ‘alivio’ em drogas lícitas ou
ilícitas e na automedicação.