26 de julho de 2018

MESMA CIDADE; OUTRA PERSONALIDADE


Tantas cidades numa cidade. É muito tempo para escolher o que fazer. Saio sozinho, porém jamais pelo mesmo caminho.

Na ‘fase’ da lua crescente me sinto indiferente. Euforia e melancolia resultam na mesma melodia.

Disfarço para ganhar ‘espaço’, mas sempre me embaraço. Parar num lugar sem saber se lá pretendo ficar. É que são inúmeros os locais para se fascinar.

Essa cidade é encantadora, até parece que não há gente ‘amadora’.  

Alertaram-me que certos locais são perigosos. Fui em todos e conversei até com os mais idosos.  Nunca fui atacado por maldosos.

Tenho amizades e, por incrível que parece, consegui fazer inimizades. Coisas de diferentes personalidades e/ou cumplicidades. Ocasionadas naqueles momentos que voltamos aos 15 anos de idade. Semelhantes a adolescentes, porém jamais inconsequentes.

Sempre saio do hotel sem objetivo, entretanto tudo me deixa ativo e nunca fiquei cativo.

O olhar da menina eleva minha autoestima. A realidade, porém, lembra minha idade.

Estar lá é uma terapia, ainda mais quando converso com uma elegante e adulta guria.

Penso o que seria se lá moraria. A conclusão é que não teria tanta alegria, pois numa rotina viraria.

Sempre fui alheio ao rotineiro.