Não faz tempo perdi uma amiga paranaense. Tinha 36 anos de idade. Morreu num acidente quando bateu de frente o carro que conduzia numa carreta.
Desde aquele triste dia pensei muito. Hoje estou convencido que a tragédia não é, propriamente, morrer, mas, sim, sentir que não se viveu, na intensidade necessária possível.
Principalmente os vínculos afetivos, pois o amor elastece o tempo e gera uma ilusão boa de que a vida, a despeito de tudo, ainda vale a pena.