21 de abril de 2018

O ‘POBREMA’ QUE SE TORNOU UM ‘POBREMÃO’

O caso aconteceu em meados de 2013. Num churrasco. Aparece um dos convidados, boa gente e tudo, e diz: ‘Cheguei só agora por que estou com um ‘POBREMA’.

Eu, sempre eu, ou meu ‘obsessor’, que estava meio irritado, de forma impulsiva, disse na hora: acho que você não tem apenas um problema não.

Todo mundo se tocou que comentei por ele ter falado de forma errada e caiu na gargalhada. Menos o sujeito.  

Reconheço que falhei, mas o cara se invocou de maneira desproporcional. Desculpei-me na hora, mesmo assim  quis brigar, fez um circo, virou as costas e foi embora.

Uma semana depois o procurei e, novamente, pedi desculpas, mas senti que o cara ainda estava magoado. Pensei: daqui uns dias nem vai mais lembrar.

Acreditem ou não, mesmo tanto tempo depois, ele não me cumprimenta, mas, pelo que sei, agora diz problema. Segue amigo dos outros que estavam por lá. De mim, quando surge oportunidade, só fala mal.

Conclui que rancor tem limite, mas, principalmente, que a verdade dói e quem a diz está ajudando e não prejudicando. Mesmo assim, a grande maioria não admite.