29 de março de 2018

A GENUÍNA CARIDADE


Tenho um professor – omito o nome, pois outros podem fazer o mesmo e, também, pela sua discrição – que pratica a caridade completa.

Exemplo: dias atrás, no semáforo da esquina das avenidas Willy Barth e Getúlio Vargas, ele observou que o malabarista, que estava alguns dias no local, deitado, mas acordado.

Estacionou o carro e, além de dar certa quantia em dinheiro, dialogou com ele. Perguntou como era sua vida, da onde veio e para onde iria, como conseguia fazer aquilo com as bolinhas, enfim, deu atenção ao sujeito. Isso, muitas vezes, vale muito mais que dinheiro ou jogar um cesta básica na frente de um casebre. 

Naquela semana ele tinha lucrado R$ 30,00. No dia seguinte se deslocaria a pé a Maravilha - distante 45 quilômetros de São Miguel.

Este é apenas um exemplo que, diga-se, deve ser seguido. Eu mesmo admito que falo muito, mas não pratico na mesma proporção.