Tenho um
professor – omito o nome, pois outros podem fazer o mesmo e, também, pela sua
discrição – que pratica a caridade completa.
Exemplo: dias
atrás, no semáforo da esquina das avenidas Willy Barth e Getúlio Vargas, ele
observou que o malabarista, que estava alguns dias no local, deitado, mas
acordado.
Estacionou o
carro e, além de dar certa quantia em dinheiro, dialogou com ele. Perguntou
como era sua vida, da onde veio e para onde iria, como conseguia fazer aquilo
com as bolinhas, enfim, deu atenção ao sujeito. Isso, muitas vezes, vale muito
mais que dinheiro ou jogar um cesta básica na frente de um casebre.
Naquela
semana ele tinha lucrado R$ 30,00. No dia seguinte se deslocaria a pé a
Maravilha - distante 45 quilômetros de São Miguel.
Este é apenas
um exemplo que, diga-se, deve ser seguido. Eu mesmo admito que falo muito,
mas não pratico na mesma proporção.