18 de janeiro de 2018

QUEM NÃO TEM O QUE FAZER FAZ ISSO

Janeiro é mês de férias. Não para mim. Pelo menos este que está a quilômetros de uma simples folga. Por questões pessoais, a correria está grande. 

Aí um amigo, na verdade nem é tão amigo, me liga. Diz ele que tem que conversar comigo ‘urgentemente’. Insisto para que fale pelo celular. Não teve jeito. Marcamos, então, um lugar e horário.

Ao chegar, o cara diz: Tenho uma ‘bomba’ para lhe contar. Aí fala que um casal de São Miguel se separou. Respondi: eu já sabia. Ele retruca: e não publicará nada no blog e na coluna? Evidentemente que não, respondo. E acrescento: isso é o que chamam de ‘mexerico’.

O ‘boca-santa’, indignado, tenta me persuadir dizendo que daria a maior polêmica. Eu nada falei. Apenas tive duas vontades: vomitar e tomar uns três ansiolíticos para ficar, no mínimo, 24 horas dormindo.

E a decepção aumenta por se tratar de uma pessoa esclarecida. Não era um qualquer. Como, também, esse não foi um caso isolado.


Esta é nossa São Miguel, que evolui em praticamente todos os setores, ‘mas em alguns retroage’.