Janeiro é mês de férias. Não para mim. Pelo menos este que está a quilômetros de uma simples folga. Por questões pessoais, a correria está
grande.
Aí um amigo, na verdade nem é tão amigo,
me liga. Diz ele que tem que conversar comigo ‘urgentemente’. Insisto para que
fale pelo celular. Não teve jeito. Marcamos, então, um lugar e horário.
Ao chegar, o cara diz: Tenho uma ‘bomba’
para lhe contar. Aí fala que um casal de São Miguel se separou.
Respondi: eu já sabia. Ele retruca: e não publicará nada no blog e na coluna?
Evidentemente que não, respondo. E acrescento: isso é o que chamam de ‘mexerico’.
O ‘boca-santa’, indignado, tenta me
persuadir dizendo que daria a maior polêmica. Eu nada falei. Apenas tive duas
vontades: vomitar e tomar uns três ansiolíticos para ficar, no mínimo, 24 horas
dormindo.
E a decepção aumenta por se tratar de
uma pessoa esclarecida. Não era um qualquer. Como, também, esse não foi um caso
isolado.
Esta é nossa São Miguel, que evolui em
praticamente todos os setores, ‘mas em
alguns retroage’.