No saguão do hotel lia o jornal. Bem
próxima, uma moça não escondia sua aflição. Ao seu lado, outra mulher que,
presumo, ser uma amiga dela. Apenas ela falava. Ou melhor: aconselhava. Não tive como deixar de ouvir parte do diálogo.
E lembro de uma dica que me chamou a
atenção. Algo mais ou menos assim: “Não
há motivo para sorrir. Nem para chorar. Não precisa caminhar lentamente. Muito
menos correr. Evite se expor. Só não se esconda. Simplesmente viva. A vida é
maravilhosa. Apenas saiba viver a sua e não a dos outros”.