15 de dezembro de 2017

QUASE (MAS NÃO FOI DESSA VEZ)

Esporadicamente converso com uma gaúcha. Mulher bem sucedida, de fino trato, muito inteligente e esclarecida - três graduações, quatro especializações, mestre, participou de inúmeros cursos -, extremamente intelectiva e pra lá de erudita. Sem contar sua polidez.  

Recentemente, no último diálogo, ela quase me convenceu, com argumentos magistralmente fundamentados, que devo reavaliar ao afirmar que os melhores livros que li foram ‘Dom Quixote’ - a clássica obra de Miguel de Cervantes - e o ‘Exército de Um Homem Só - Moacyr Sciliar.  

Também quase logrou êxito ao tentar me persuadir a parar de reler as obras literárias do filósofo Arthur Schopenhauer - que tinha grande apreço pela solidão.

No entanto, meu idealismo - mais uma vez - prevaleceu. Mas como nunca devemos dizer nunca, quem sabe um dia...