No show do Humberto Gessinger, em Passo Fundo, observei uma cadeirante. Disseram-me que era paralitica. Não tinha como deixar de notá-la. É que ela cantou todas as músicas e vibrou com as canções mais agitadas. Agitou pra valer. E não estava sob o efeito do álcool.
Seu semblante - imensamente alegre - provava que era mais feliz que, no mínimo, 50% dos que estavam por lá.
Rememorando o caso, concluí que não existe um termômetro para aferir a felicidade. Por isso, às vezes, gente que julgamos infelizes são imensamente mais felizes do que muitas pessoas que pensamos que desconhecem a tristeza. Incluindo aquelas que têm um "vidão".