“Entre um rosto e um retrato, o real e o abstrato. Entre a loucura e a
lucidez. Entre o uniforme e nudez. Entre o uniforme e a nudez. Entre o fim do
mundo e o fim do mês. Entre a verdade e o rock inglês. Entre os outros e
vocês...”. É o primeiro refrão de 'A Revolta dos Dândis I'. E foi com ela que Humberto
Gessinger abriu o show. Tudo a ver. Afinal, o show comemora os 30 anos do segundo
disco – mesmo nome da música – dos Engenheiros do Hawaii. Em seguida ele canta ‘Infinita
Hawaii’ que, para muitos, é considerado o melhor som da banda. O público vibra.
A impressão é que será um showzaço. Não que tenha sido ruim. Mas esperava
mais. A apresentação aconteceu na gelada noite de sexta/madrugada de sábado, em
Passo Fundo, no Glan Palazzo Centro de Eventos.
Além das músicas do disco, ele tocou as clássicas do grupo. Só que quase
todas numa espécie de versão acústica. Ficou uma coisa, tipo ‘morna’. Quem queria
agitar e gritar `Toda Forma de Poder`, por exemplo, ficou na mão. Por outro
lado, `O Exército de Um Homem Só` acordou quem estava com sono. O mesmo
aconteceu com `Era Um Garoto Que Como Eu Amava Os Beatles e Os Rolling Stones`.
Mas a galera agitou mesmo com a interpretação magistral de `Pra ser Sincero`.
Foi um apresentação diferente e criativa. Ele começou praticamente todas
as canções e, no meio, mesclava com outra e voltava com aquela que iniciou.
Antes de sexta, a última vez que fui a um show dele foi em 2015. Estava mais agitado. Mas
Humberto, por mais fechado que seja, cativa. Foi impressionante a hora que o
público gritou – e muito alto – seu nome.
Em tempo: ontem a
balada foi em Carazinho, na BierSite. Aconteceu por lá a terceira edição da ‘Preview
do Green Valley’ – evento promovido pela G1 Entertainment. Já tinha confirmado
presença. No entanto, por causa de uma carazinhense, acabei ficando no hotel. A
propósito: já comentei e reitero: o Hotel Plaza Sul é o melhor da cidade e um
dos melhores daquela região. Recomendo.