O melhor da festa é esperar por ela. Verdade. O bacana de numa sexta-feira à tarde é arrumar a mala e partir a uma cidade - sem ainda saber qual. Viagens curtas (em média 700 quilômetros, ida e volta) . Sozinho. Ouvindo o som que se quer. Parando quando quiser. Num lugar qualquer.
Quando se chega ao lugar - decidido durante o percurso - rodar pelas ruas. O “esquenta particular” no quarto do hotel para a balada é estranho para alguns. Prazeroso a outros. Conversar sozinho e, ao olhar à parede, pensar “no como será desta vez”.
Depois ir à festa. No trajeto observar. E imaginar. No lugar mais badalado, num canto, sozinho, visualizar novos rostos. Conversar com pessoas desconhecidas. Rir. Conhecer gente diferente. Mulheres atraentes. Não se preocupar com o relógio. Muito menos em dar explicações.
Às vezes ir para a cama ao amanhecer. Em outras mais cedo adormecer.