Em março, neste blog, do qual sou o único responsável, postei três comentários sobre
um professor do curso de Direito da Unoesc. Todos foram excluídos por nenhum
deles condizer com a verdade e, principalmente, conduta pessoal e profissional
do professor – dentro e fora da sala de aula.
Em todas minhas infelizes opiniões não mencionei
o nome do referido docente. Entendo, porém, que isso não atenua minha falha
que, salienta-se, foi grotesca.
O referido profissional que também é
advogado muito me auxiliou em outras disciplinas que, a exemplo da qual me
referi, ministrou de forma magistral e com amplo conhecimento. Além disso,
nunca se furtou em ajudar qualquer acadêmico. Isso também vale para todo o corpo
docente do curso que, destaca-se, é referência no Sul do Brasil.
Reconheço que errei. E feio, pois sendo
jornalista graduado e exercendo a profissão há vários anos - antes mesmo de me
formar - deveria saber que é covardia se aproveitar da função que se exerce para
debater assuntos pessoais. E o mais grave: acusando de forma leviana um
profissional de postura irreparável. Acrescenta-se, ainda, que sou acadêmico de
Direito e aprendi com todos os professores – incluindo o que critiquei – que a
ética sempre deve prevalecer e é requisito básico para quem pretende atingir o
sucesso, independente da carreira que siga depois de se formar.
Atingi não só o professor, mas um grande
amigo que, reitero, sempre, quando precisei, esteve do meu lado. E de todos os
alunos que dele precisaram.
Também peço perdão a seus familiares,
parentes e amigos que não mereciam passar por esse constrangimento
protagonizado de forma inconsequente.
Saliento que muitas de suas amizades se
voltaram contra mim por causa de meus lamentáveis comentários. E admito: com razão.
Esta não é a primeira vez que ‘tropeço’
agindo por impulso, mas espero que seja a última, pois em todos os casos o maior
prejudicado fui eu mesmo.
Por derradeiro, enfatizo que de forma
alguma classifico essa minha atitude de humildade ou grandeza, mas, sim, de
obrigação.