9 de maio de 2017

PEDIDO DE DESCULPAS (retratação)

Em março, neste blog, do qual sou o único responsável, postei três comentários sobre um professor do curso de Direito da Unoesc. Todos foram excluídos por nenhum deles condizer com a verdade e, principalmente, conduta pessoal e profissional do professor – dentro e fora da sala de aula.

Em todas minhas infelizes opiniões não mencionei o nome do referido docente. Entendo, porém, que isso não atenua minha falha que, salienta-se, foi grotesca.

O referido profissional que também é advogado muito me auxiliou em outras disciplinas que, a exemplo da qual me referi, ministrou de forma magistral e com amplo conhecimento. Além disso, nunca se furtou em ajudar qualquer acadêmico. Isso também vale para todo o corpo docente do curso que, destaca-se, é referência no Sul do Brasil.

Reconheço que errei. E feio, pois sendo jornalista graduado e exercendo a profissão há vários anos - antes mesmo de me formar - deveria saber que é covardia se aproveitar da função que se exerce para debater assuntos pessoais. E o mais grave: acusando de forma leviana um profissional de postura irreparável. Acrescenta-se, ainda, que sou acadêmico de Direito e aprendi com todos os professores – incluindo o que critiquei – que a ética sempre deve prevalecer e é requisito básico para quem pretende atingir o sucesso, independente da carreira que siga depois de se formar.

Atingi não só o professor, mas um grande amigo que, reitero, sempre, quando precisei, esteve do meu lado. E de todos os alunos que dele precisaram.

Também peço perdão a seus familiares, parentes e amigos que não mereciam passar por esse constrangimento protagonizado de forma inconsequente.

Saliento que muitas de suas amizades se voltaram contra mim por causa de meus lamentáveis comentários. E admito: com razão.

Esta não é a primeira vez que ‘tropeço’ agindo por impulso, mas espero que seja a última, pois em todos os casos o maior prejudicado fui eu mesmo.

Por derradeiro, enfatizo que de forma alguma classifico essa minha atitude de humildade ou grandeza, mas, sim, de obrigação.