1 de maio de 2017

“DIREITOS”

Estou pegando uma sinistra antipatia por quem fica invocando direitos. O pior é que às vezes a pessoa até está certa, mas falou em “direitos” o meu cérebro passa a trabalhar no modo “Phodace”.

Dá vontade de incorporar o Frank Underwood e soltar um “You are entitled to nothing”, impostando a voz para que ela fique - minimamente - parecida com a do Cid Moreira.

A grande verdade é que o brasileiro levou muito a sério a brincadeira assistencialista e trocou o “complexo de vira-latas” por uma arrogância orgulhosa que se apoia em areia movediça.

Acabamos nos tornando um povo mal-educado, cri-cri, chato e ainda menos eficiente do que um dia fomos.