Estou pegando uma sinistra antipatia por
quem fica invocando direitos. O pior é que às vezes a pessoa até está certa,
mas falou em “direitos” o meu cérebro passa a trabalhar no modo “Phodace”.
Dá
vontade de incorporar o Frank Underwood e soltar um “You are entitled to
nothing”, impostando a voz para que ela fique - minimamente - parecida com a do
Cid Moreira.
A grande verdade é que o brasileiro
levou muito a sério a brincadeira assistencialista e trocou o “complexo de
vira-latas” por uma arrogância orgulhosa que se apoia em areia movediça.
Acabamos nos tornando um povo
mal-educado, cri-cri, chato e ainda menos eficiente do que um dia fomos.