Pouco menos de um ano atrás esse povo
debulhava-se em lágrimas histéricas e carregadas de furor patriótico por causa
de uma cerimônia mambembe de abertura dos Jogos Olímpicos (os quais chamo de
uma das valas anunciadas da corrupção).
Igualmente, não se passaram três meses
da catarse indecorosa do Carnaval, onde milhões e milhões pulavam, cantavam,
bebiam, externavam aquela “alegria” pré-fabricada nos engenhos da ignorância
enquanto as notícias do colapso geral do país pipocavam por todos os cantos.