24 de fevereiro de 2017

DÚVIDA - CARAZINHO

Por criticar uma festa, numa casa de shows, onde, supostamente, alguns dos participantes teriam usado drogas sintéticas fui xingado e ironizado por vários jovens de Carazinho.

Ao invés de, civilizadamente, optarem pelo diálogo fundamentado, como, inclusive, mantive virtualmente hoje pela manhã, com uma moça muito educada de Passo Fundo, sobre o referido caso, preferiram a agressividade e a baixaria. 

Chamaram-me de ultrapassado, preconceituoso, arrogante, orgulhoso, velho, jornalista chinelão e muitos outros ‘adjetivos’ que, por respeito aos leitores, não publico. E isso no Facebook. Inúmeras pessoas visualizaram. Deletei tudo, mas, obviamente, salvei tudo.


Não posso afirmar, mas suponho que se me condenaram é por que são usuários. Estou na dúvida: deixar quieto ou enviar às autoridades competentes que poderiam investigar os ‘modernos’ jovens para saber se são ou não dependentes das referidas substâncias e até, no caso dos viciados, onde as conseguem e usam. Não decidi ainda o que vou fazer.

A coisa tomou uma proporção de chegar causar azia.  Já opinei sobre assuntos infinitamente mais graves. Casos que escrevi como, por exemplo, de assassinatos mal esclarecidos insinuando quem seriam os mandantes não renderam 50% da polêmica desta opinião que classifico de normal e rotineira.  

Por mais que tente, não compreendo o motivo do estardalhaço e da gigantesca repercussão, além das ameaças indiretas e 'retaliações veladas' - mas isso é o de menos. Não me importo. Já estou acostumado e, principalmente, vacinado. 

Para se ter ideia, foi disparada a postagem mais acessada do blog, que surgiu em meados de 2009. O número foi oito vezes superior a segunda postagem mais acessada. E o blog é de São Miguel. *Refiro-me ao primeiro comentário que, devido a barulheira de todo os lados, exclui. 

O interessante é que sempre elogiei o complexo onde fica o ambiente.  Isso pode ser conferido nas publicações antigas do blog. Nunca agradeceram. Alias, sempre agiram com indiferença.   

Aí, quando exerço a minha função, emitindo uma simples opinião, de uma situação que considero grave, o mundo desanda.  Incompressível. Lamentável. Decepcionante.  

Importante: ainda no primeiro comentário deixei claro que o blog estava à disposição dos diretores da casa para qualquer esclarecimento. Isso nem precisava ser mencionado, pois todos têm  direito ao contraditório. Optaram pelo silêncio.