Um fake me enviou a seguinte mensagem sobre meu comentário em relação à
festa que aconteceu em uma casa de shows em Carazinho:
“Cara,
tu nem sabe com quem está falando, de onde eu sou, ou as pessoas que frequentam
o lugar. Fuleira é essa tua atitude escrota. Você nem se quer tentou conversar
com ninguém lá. Tudo bem que é jornalista e acadêmico de Direito. No entanto,
eu tenho 18 anos e tenho a vida pela frente. Tenho certeza que serei bem mais
que você. Você é velho, arrogante, orgulhoso e preconceituoso. E mais: pode ter certeza
que a Hipster ( casa de shows concorrente ) não aprovou tuas palavras. Sei disso de fonte segura. Se queimou
valendo aqui em Carazinho seu colunista de meia tigela”.
Minha
resposta:
1) Torço, e é sério, para que,
realmente, seja mais do que eu quando atingir minha idade. Lembro, porém, que
pessoas bem sucedidas assumem o que dizem e não enviam mensagens anônimas como
você fez. Isso é coisa de gente covarde.
2) Não sei se é o seu caso, mas dificilmente
alguém que toma ‘balas’ e faz uso de outras ‘cositas mas’ terá sucesso na vida.
3) Respeito o que pensa de mim. E não
fico bravo ou preocupado, pois ao contrário de você, há pessoas que me admiram.
Inclusive recebi várias mensagens, inbox, elogiando minha opinião.
4) Não posso dar muita credibilidade a
quem não assume o que escreve, mas se o pessoal da Hipster - casa de shows concorrente - não aprovou meu
comentário, como você afirma, nada posso fazer. Uns gostaram; outros não.
Normal. Agora, pode ter certeza: quando frequentar uma balada em Carazinho é
sempre lá que irei.
5) Para você e sua turma, quem sabe eu
me queimei valendo em Carazinho. Esta é
a sua visão. Por outro lado, para outros, meu comentário aumentou meu conceito
por aí. Tudo tem dois lados. E reafirmo: continuarei indo a Carazinho quando me
der vontade. O fato de emitir uma opinião que desagradou algumas ou várias
pessoas não alterará em nada minha forma de ser e agir. Aliás, considero a
referida situação insignificante perante a outras que me envolvi exercendo a
profissão de jornalista opinativo há mais de 16 anos. Se somar o tempo de rádio
passa de 20. Só não emiti opiniões quando fui repórter da RBS TV/Chapecó e nos
tempos de locutor de FM.
6) Mesmo que me considere velho,
preconceituoso, orgulhoso, arrogante e um colunista de meia tigela, aceite um conselho meu: não assumir o que diz
é péssimo. Demonstra uma personalidade fraca. Medrosa. Arque com suas ações. Se
não teve coragem de assumir uma simples mensagem como essa, dificilmente será
homem suficiente para se tornar alguém muito bem sucedido como almeja. Mesmo assim
torço por você. Desejo-lhe muito sucesso. E coragem também.