8 de dezembro de 2016

A QUE PONTO CHEGAMOS

Até pouco o Supremo Tribunal Federal (STF) arbitrava a crise; agora, está imerso nela. As liminares devem ser limitadas, a exaltação heterodoxa de quem sempre vota vencido deve  ser limitada, pedidos de vista em julgamentos definidos devem ser limitados, mas agora deve-se abraçar o filho feio: é inaceitável que um oficial de Justiça não consiga fazer intimar a parte de uma decisão do STF e é inadmissível que o desfavorecido defina o tempo e o modo como a haverá de cumprir. 

Chegamos ao paroxismo de nosso triste momento: ninguém mais tem razão.