28 de novembro de 2016

EM DEFESA DOS “DE LUA”

A pessoa fica um mês se preparando para um evento. Chega o dia e, do nada, resolve não ir. Isso acontecer uma ou duas vezes até que é normal. O problema é quando se torna constante. De a própria pessoa dizer que só mesmo no dia saberá se irá ou não. E, às vezes, se arruma e vai, mas chega ao local e muda de ideia. E o contrário também ocorre. Afirma, categoricamente, que não vai e, no dia, em questão de minutos, na maior naturalidade, resolve ir.

Desnecessário dizer que conviver com gente que detém traços desse tipo é complicado. Mas quem padece desse - digamos - transtorno não percebe suas ações. De tão acostumados, não percebem que são imprevisíveis. Não são inconsequentes. É questão de personalidade.

Outra característica é a oscilação de humor. Em alguns a indiferença também está presente. E isso faz sentido. É que vários não sabem o que querem. Às vezes até definem uma meta, mas, passados alguns dias, decidem por outra. E assim sucessivamente.  

Pessoas difíceis? Entendo que não. Diferentes. Só isso. Sim, estou ciente que, bem provavelmente, sou o único a pensar assim.