É louvável rezar pelos que já partiram
deste mundo. Mas isso pode ser feito em qualquer lugar. Fazer ‘bonito’ só no
Dia dos Finados é ‘feio’.
Vou além: precisamos valorizar as
pessoas enquanto vivas. Digo mais: morto não precisa de flores, velas e coroas.
Necessita de orações, principalmente aqueles que não tiverem uma conduta
adequada.
E, pra fechar, cito Thomas Hardy: “Que não se
saiba de minha morte. Nem se sofra por minha causa. E que eu não seja enterrado
em solo consagrado. E que nenhum sacristão venha a dobrar o sino. E que ninguém
peça para ver meu cadáver. E que ninguém me acompanhe em funeral. E que não se
plantem flores em minha sepultura. E que ninguém me recorde”.