4 de novembro de 2016

‘CORUJÃO’

Quando não viajo, costumo nas noites de sexta entrar em meu quarto às 19h e só ‘ir dormir’ às 07h de sábado. Faço o mesmo na noite de sábado e madrugada de domingo. Neste espaço de tempo, leio, estudo, escrevo e ouço músicas. Às vezes assisto algum filme.

Quando passo o final de semana em outra cidade o ‘hábito’ se repete, mas, geralmente, não faço as mesmas coisas de quando estou em casa.

O problema é o ‘efeito colateral’. É que nos dias de semana acordo às 06h45. Ou seja: na hora que adormeço aos sábados e domingos. A sonolência é inevitável. Mesmo assim não consigo me desvencilhar do ‘costume’. Inclusive, não nas mesmas proporções, em dias de semana.

Não sou boêmio. Longe disso. Mas as madrugadas sempre me atraíram. Desde quando tinha 15 anos e, na função de sonoplasta, fechava a Top 104 FM às 02h – a locução, à época, depois das 22h, era gravada.

E neste contexto imagino se um dia me apaixonar por uma mulher – e ela por mim – que dorme cedo (leia-se antes das 23h). Se conseguir mudar minha rotina é casamento na certa, pois, certamente, estarei mais do que apaixonado. 

Do contrário, é bem provável que, nos finais de semana, umas das parles - ou as duas - “pulará a cerca” na hora que a outra estiver ‘sonhando’ – sem saber do ‘pesadelo’.