10 de outubro de 2016

SORRIA I

Sou um nada. Admito. Porém, existo. E mesmo reconhecendo minha insignificância não consigo, apesar de ter consultado vários psiquiatras, psicólogos e psicanalistas deixar de curtir, e muito, uma música brega, dos anos 1970, do Evaldo Braga, intitulada ‘Sorria, Sorria’.


A questão é intrigante. A canção é sobre uma mulher que abandonou um homem e depois, arrependida, quis reatar.  Não há relação alguma entre a letra e o que invade meus pensamentos ao escutá-la. Algo inexplicável.