17 de setembro de 2016

ANTES E ARANTES

Uma semana antes de passar o final de semana em Florianópolis conferi a ‘agenda cultural’. A principal atração para sexta, 16, era o show do Guilherme Arantes, no Teatro Ademir da Rosa (CIC).

Mesmo nunca tendo assistido uma apresentação dele, decepcionei-me. Rememorei algumas de suas canções. Raras me agradavam. Por curiosidade, conferi como estava a venda de ingressos. Fiquei surpreso: havia pouco mais de dez lugares a disposição.

O início era às 21h. Pensei: vou ir. Se não gostar saio. E, ademais, deve terminar aí pelas 23h, portanto haverá tempo para ‘achar’ outra coisa para fazer depois. Comprei, via internet, dois ingressos. Tive a grata satisfação de ter a agradável companhia de uma de minhas irmãs, a Mara, que, gentilmente, aceitou meu convite.

O show começou no horário previsto. Desnecessário dizer que assistir em teatro é infinitamente melhor do que em qualquer outro lugar.

Tocou a primeira música e, já na segunda, o autor de ‘Cheia de Charme’ começou a divagar sobre sua história. E assim fez antes de cada música, explicando o motivo da letra e acontecimentos de sua vida.

Seu conhecimento, extrema inteligência e bom-humor me contagiaram. Eu e todo o público. Além de cantor, compositor - inclusive de músicas que fizeram grandes sucessos na voz de outros artistas como, por exemplo, ‘Brincar de Viver’ da Maria Bethânia - o cara é um humorista nato.  

Ele encerrou com ‘Fã Número 1’ e eu virei seu fã. Depois, sozinho, fui a três casas de show. Finalizada a noitada, a conclusão de que o que eu pensava que seria o pior foi o melhor.


Hoje à tarde vou à P12. A festa começa às 14h. Pressinto que a coisa será das boas. Não, necessariamente, a balada, mas as companhias. Gente fina, sincera e elegante, como diz Lulu Santos em ‘Tempos Modernos’.