Quando ouvi pela primeira vez, no final
de 1991, aos 19 anos de idade, ‘Smells Kile Teen Spint’ – Nirvana, eu era
locutor da Top 104 FM. No dia seguinte,
a primeira providência foi comprar o disco. Lembro que também adquiri o
do Metallica, por causa da clássica ‘The Unforgiven’.
Mas eu gostava mesmo dos sons do
Nirvana. Admirava e era fã do vocalista e líder da banda, Kurt Cobain. E o
grupo fazia sucesso em todo mundo.
Imaginava que Cobain era um dos caras
mais felizes do planeta: fazia um ótimo som, muito dinheiro, fama,
mulheres, enfim, um ‘vidão’.
Por isso não compreendi uma frase dita
por ele, aí por meados de 1993: “Se meus
olhos refletissem minha alma, ao sorrir todos chorariam comigo”. Pensei: ele
está se fazendo. Engano. Pouco tempo depois, no dia 08 de abril de 1994, o
encontram morto em sua casa. Ele se suicidou com um tiro de espingarda.
Quando soube da confirmação da notícia
perguntei a mim mesmo: mas como assim? O cara tinha tudo. Não tem sentido.
Então, à época, comentando sobre o assunto, o então diretor da Rede Peperi de
Comunicação, jornalista Ademar Baldissera, apenas disse: “As aparências
enganam. O tempo lhe provará amanhã o que lhe digo hoje”. Verdade.