2 de fevereiro de 2016

SOBRAS E SOMBRAS

A escassa comina no lixo encontrada.  O limoeiro proporcionou que fosse acompanhada com uma limonada. A esposa, enjoada, mais um filho aguardava. Da acidez, reclamava. 

O sujeito dava duro. Mais muito ainda faltava para alcançar um futuro maduro. Deu um murro em um muro. Berrou. “Mais dignidade”, exclamou.   Era um ser humano, mas ninguém reparou. E quem observou, ironizou. 


Coma a sobra na sombra, meu cabra. Pela refeição do dia, um sorriso abra. E ‘cadabra’.