14 de fevereiro de 2016

BASTIDORES DO CARNAVAL

Na última noite de Carnaval conversava com um direror do bloco – a exemplo de toda diretoria muito educado. De repente passa um folião, “totalmente sóbrio”, olha para o dirigente e faz um sinal tipo assim: “fica perdendo tempo conversando com esse aí” – referindo-se a mim.

Não entendi. Mas, quem sabe, é por que não bebo nada de álcool, não fumo e, muito menos, uso qualquer tipo de droga ilícita.


Pouco tempo depois a Polícia apareceu no QG. Isso era um acordo entre os blocos. Não tinha acontecido nenhuma confusão. A exemplo das noites anteriores.

Conhecia um dos policiais – que cursou Direito comigo em um semestre – e fui cumprimentá-lo. Ficamos conversando um pouco.

O interessante é que o sujeito que me desdenhou sumiu.Por curiosidade, perguntei por ele para algumas pessoas. Ninguém soube responder. Alguns, “maldosos”, chegaram a dizer que ele tinha se escondido. Não acredito.

Ele deveria estar conversando com uma menina num lugar reservado ou no banheiro com problemas intestinais. Quem sabe,  ainda, cuidando dos olhos, pois, praticamente na maioria do tempo, durante todas as noites, pulou Carnaval de "óculos escuro".