Morar embaixo da ponte e se alimentar
com pão e água, se preciso for. Mas jamais trair a personalidade. Viver sem
posses, mas nunca se unir a safados. Defender o certo e condenar o ilícito.
Sempre.
Aguentar firme as represálias e
perseguições veladas. Afastar-se dos salafrários e egoístas desenfreados – que
ludibriam.
Ter em mente que esta vida é passageira
ou, quem sabe, o inferno é aqui. A verdadeira vida é ‘do outro lado’ e começa
com o findar desta. Aqui apenas plantamos o que vamos colher depois da morte.
Aceitar e até agradecer as enfermidades
– sobretudo as da alma. Buscar tratamento, mas jamais reclamar do infortúnio
que, na verdade, é uma benção. Somos o resultado de nossas ações – incluindo as
existências anteriores.
No silêncio, praticar a caridade
material e espiritual. Não invejar. Mil vezes ser trapaceado do que enganar.
Lembrar que somos finitos e se espelhar nos bons de coração.