9 de agosto de 2015

ETERNO ATÉ QUE "TERMINE"

É claro que há exceções, mas a maioria dos casamentos realizados nos anos 1980 em diante resultou em divórcios. Os outros - não desfeitos - são de aparência. Aliás, muitos ‘se aturam’, pois, com o perdão do trocadilho, se o ‘matrimônio’ acabar o ‘patrimônio’ terá de ser repartido. 

Atualmente, apesar de muita gente juntar as ‘escovas de dentes’, normal é separar e anormal é ficar junto até que ‘a morte os separe’.

Neste emaranhado todo penso de como deve ser desconfortante estar ao lado de quem não se gosta. Pior, no entanto, é alguém ficar com uma pessoa sabendo que ela não quer mais nada. Que deixa explícito ‘que já passou da hora do fim’. Em outras palavras: amar e não ser amado com igual fervor. 

Quando a paixão, sempre confundida com o amor, finda não há o que fazer. E mais: desde os namoros de adolescência todo mundo já descartou e foi descartado. Normal. A vida é isso. O diferencial, no caso da rejeição, é que há os que aceitam; outros lamentam. Ainda tem uma parcela que, com o tempo, comemora. 

E para fechar cito Machado de Assis: "Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor. O diabo, invejoso, fez o homem confundir fé com religião e amor com casamento".