Admiro os indiferentes. São diferentes,
tolerantes e elegantes.
Também são discretos, quietos e corretos.
Detestam a bajulação. Valorizam os bons
de coração.
Principalmente os que não transformam a
doação em ostentação.
O defeito, talvez, é que gostam de
observar. E ironizar. Sabem disfarçar. Apreciam desafiar. Não temem o
azar.